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Banca de DEFESA: ENRIQUE IGNACIO SANCHEZ GONZALEZ

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ENRIQUE IGNACIO SANCHEZ GONZALEZ
DATA: 03/03/2023
HORA: 08:30
LOCAL: On Line
TÍTULO:

SPECIES OF Calonectria ASSOCIATED WITH Eucalyptus PLANTATIONS IN NORTHEASTERN BRAZIL


PALAVRAS-CHAVES:

Cylindrocladium, mancha foliar e desfolha por Calonectria, filogenia molecular.


PÁGINAS: 117
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Fitopatologia
RESUMO:

Nas últimas décadas, as plantações comerciais de Eucalyptus expandiram-se em direção às
regiões quentes e úmidas do norte e nordeste do Brasil, onde a mancha foliar por Calonectria
(CLB) tornou-se a principal doença fúngica foliar dessa cultura. A CLB pode ser causada por
diferentes espécies de Calonectria, e estudos previos indicaram que Calonectria pode ter uma
alta diversidade de espécies no Brasil. Portanto, este estudo teve como objetivos: 1) caracterizar
as espécies de Calonectria associadas às plantações de Eucalyptus nos estados do Pará e
Maranhão, através de análises morfológicas e filogenéticas e confirmar sua patogenicidade ao
Eucalyptus, (2) determinar a diversidade genotípica dentro de cada espécie de Calonectria , (3)
entender a estratégia reprodutiva de cada espécie de Calonectria, (4) determinar a diversidade
de espécies de Calonectria e sua distribuição em diferentes plantações de Eucalyptus. Durante
levantamentos de doenças realizados entre 2020 e 2021 em plantações comerciais de
Eucalyptus no nordeste do Brasil, foram coletadas folhas doentes de Eucalyptus e amostras de
solo, e isolados de Calonectria foram obtidos. Duzentos e seis isolados de Calonectria foram
obtidos. Um total de oito espécies de Calonectria foram encontradas em associação com
plantações de Eucalyptus, das quais duas são novas para a ciência, C. paragominensis sp. nov.
e C. imperata sp. nov. Além disso, foi o primeiro relato de C. quinqueramosa e C. amazonica
causando mancha foliar em árvores de Eucalyptus urophylla no nordeste do Brasil. A coleção
completa de espécies foi C. imperata com 48,7% de todos os isolados, seguida por C.
amazonica (24,9%), C. ovata (9,1%), C. brasiliensis (6,1%), C. variabilis (4,1%), C.
quinqueramosa (3,6%), C. paragominensis (2%) e C. maranhensis (1,5%). A patogenicidade
de C. paragominensis, C. imperata e C. quinqueramosa ao Eucalyptus foi confirmada pelo
cumprimento dos postulados de Koch. Com relação à diversidade genética, C. imperata
apresentou a maior diversidade genética, com 17 genótipos em 96 isolados, seguido por C.
brasiliensis com 10 genótipos em 12 isolados. Em relação ao sistema de acasalamento, a
amplificação dos genes MAT1-1-1 e MAT1-2-1 mostrou que C. maranhensis é posivelmente
heterotálica, e que o ciclo assexual é o principal modo reprodutivo de C. amazonica. As espécies
mais prevalentes foram C. amazonica e C. imperata, encontradas em sete e seis plantios,
respectivamente. Nossa compreensão das espécies, diversidade genética, distribuição,
estratégia de acasalamento e características morfológicas de Calonectria em dez plantações
comerciais de Eucalyptus no nordeste do Brasil aumentou como resultado deste estudo. Esse
conhecimento pode ser usado para criar uma estratégia de manejo eficaz para CLB em
plantações de Eucalyptus e na criação de clones de Eucalyptus resistentes.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARA ELISA SOARES DE OLIVEIRA - UFLA (Membro)
Externo à Instituição - LEONARDO SARNO SOARES DE OLIVEIRA - ND (Membro)
Externo à Instituição - ADERLAN GOMES SILVA - IFMG (Suplente)
Externo à Instituição - ALINE FERREIRA BARROS - AGROTESTE (Suplente)
Externo à Instituição - FLAVIO AUGUSTO DE OLIVEIRA GARCIA - UNICENTRO (Membro)
Interno - VALTER CRUZ MAGALHÃES - UFLA (Membro)
Presidente - MARIA ALVES FERREIRA (Membro)
Notícia cadastrada em: 02/03/2023 16:46
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