Banca de QUALIFICAÇÃO: MILENA CRISTINA DE PAULA CARVALHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MILENA CRISTINA DE PAULA CARVALHO
DATA: 17/11/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões 2 - Piso 2 - Prédio do DEG-UFLA
TÍTULO:

Análise do risco hidrodinâmico da ruptura hipotética para barragens em cascata

PALAVRAS-CHAVES:

Simulação; DPA; Segurança; HEC-RAS; Mapa de Inundação.

PÁGINAS: 26
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Sanitária
SUBÁREA: Recursos Hídricos
ESPECIALIDADE: Controle de Enchentes e de Barragens
RESUMO:

A ruptura de uma barragem pode gerar perdas e danos irreparáveis, sejam eles humanos, materiais, sociais ou ambientais. Quando essas estruturas se encontram em cascata, o impacto tende a ser ainda maior. Diante desse cenário, os estudos de dam break, também conhecidos como estudo de ruptura hipotética, vêm sendo bastante utilizados para a previsão e prevenção de danos relacionados à ruptura de barragens, bem como para a classificação de barragens quanto ao Dano Potencial Associado (DPA), que, dentre outros fatores, leva em consideração o potencial de perda de vidas humanas ocasionada pelo rompimento da estrutura, algo que pode ser mensurado com o risco hidrodinâmico da onda de cheia. Desse modo, este trabalho tem o objetivo de simular os cenários factíveis da ruptura hipotética em cascata de três barragens situadas no perímetro urbano da cidade de Lavras, Minas Gerais, e avaliar o risco hidrodinâmico associado à onda de cheia em cada simulação. Para o cálculo da Precipitação Máxima Provável, será utilizado o método de Hershfield, para o cálculo do deflúvio, o método CN-SCS, a abertura da brecha será calculada pelo método de Froelich (2016) e o tempo de formação da brecha, pelo método de Xu e Zang (2009), os hidrogramas de entrada serão gerados pelo software HEC-HMS e os de ruptura, pelo software HEC-RAS, no qual será realizada a simulação. O risco hidrodinâmico será classificado de acordo com os parâmetros de Viseu (2008). Diante dos diferentes cenários a serem simulados, espera-se poder analisar as características da onda de cheia que será gerada em cada um deles, podendo, assim, avaliar o potencial de perda de vidas humanas e demais impactos à jusante das barragens em cada situação. Com base nesses resultados, poderão ser feitas inferências em relação à reclassificação das barragens em questão, quanto ao Dano Potencial Associado.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LUCAS MARTINS GUIMARÃES - UFV (Membro)
Externo ao Programa - KEOMA DEFAVERI DO CARMO E SILVA - DEG/EENG (Suplente)
Interno - FATIMA RESENDE LUIZ FIA (Suplente)
Externo à Instituição - EMMANUEL KENNEDY DA COSTA TEIXEIRA - UFV (Membro)
Presidente - EDUARDO SOUZA CANDIDO (Membro)
Interno - ANDRE GERALDO CORNELIO RIBEIRO (Membro)