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Banca de DEFESA: ANDRÉ LUIZ DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRÉ LUIZ DE SOUZA
DATA: 19/03/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

O problema da distinguibilidade do objeto: uma análise da proposição de número 2.0233 do Tractatus


PALAVRAS-CHAVES:

Lógica, aplicação da lógica, Tractatus, Wittgenstein 


PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: História da Filosofia
RESUMO:

Wittgenstein nos oferece na proposição 2.0233 do Tractatus uma espécie de enigma. Falar em objetos de um mesmo tipo lógico tem a ver com o quê? Com a lógica ou com a aplicação da lógica? Em 5.557 aprendemos que a aplicação da lógica decide sobre quais proposições elementares existem. O que pode querer dizer que só descobriremos de quantos tipos os objetos simples são, por exemplo, depois, com a aplicação da lógica. Qual a função de 2.0233? Como o aforismo nela registrado se relacionaria, em harmonia, com as demais proposições da obra? Será que a definição de um objeto logicamente simples desse tipo não implicaria a possibilidade de um outro do mesmo tipo?  A indiscernibilidade nesse caso passaria a ter um caráter unitário, e essa incomunidade entre os objetos iguais, segundo a sua forma, seria porque eles “diferenciam-se um do outro apenas por serem diferentes”. Como medir o grau de “apoditicidade” da proposição de número 2.0233 dentro do Tractatus, que tem 2.02331 como seu apêndice? Isso envolve analisar se a ideia de “objetos simples do mesmo tipo lógico indiferenciáveis” se sustenta: seja por ser ela ser uma noção deduzível do restante da obra, e, portanto, algo que a lógica pode antecipar, ou seja por ela ser algo que surge, posteriormente, com a “aplicação da lógica” (5.557). A suposição da existência de objetos de um mesmo tipo lógico não enfraqueceria o conceito de “objeto”, que se define como coisa irredutível e simples?  Dizer quantos são é algo diferente de dizer de quantos tipos são? Ou dizer de quantos tipos são é o mesmo que dizer quantos existem? Ora, estamos falando da própria substância do mundo. Se tivermos em vista 2.0233, 5.557 parece permitir-nos pensar algo de caráter essencial “depois” da lógica, com a sua aplicação. Este trabalho pretende urdir algumas interpretações sobre esse tópico e, por essa via, retomar o tema da coerência interna do Tractatus, que se pretendeu irrepreensível na época em foi escrito.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - LEA CARNEIRO SILVEIRA (Membro)
Externo à Instituição - JOÃO VERGÍLIO GALLERANI CUTER - USP (Membro)
Interno - JOAO GERALDO MARTINS DA CUNHA (Membro)
Externo à Instituição - FERNANDO COSTA MATTOS - UFABC (Suplente)
Interno - EMANUELE TREDANARO (Suplente)
Externo à Instituição - ANDERSON LUIS NAKANO - PUC - SP (Membro)
Notícia cadastrada em: 04/03/2024 10:42
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