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Banca de DEFESA: LAYANE APARECIDA MENDES DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAYANE APARECIDA MENDES DOS SANTOS
DATA: 26/03/2024
HORA: 08:00
LOCAL: DCS 09 - Microbiologia e Bioquímica do Solo
TÍTULO:

Atividade microbiana do solo em sistema inicial e consolidado da sucessão soja/algodão


PALAVRAS-CHAVES:

Bioquímica do solo; Atividade Enzimática; Microbioma; Sistemas de produção. 


PÁGINAS: 10
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Ciência do Solo
ESPECIALIDADE: Microbiologia e Bioquímica do Solo
RESUMO:

O Brasil destaca-se no cenário mundial como quarto maior produtor de algodão, com expressividade de produção nas regiões de Cerrado, na segunda safra em sistema de sucessão de culturas. Há vários relatos que na introdução do algodão em substituição ao milho na sucessão soja/milho, o crescimento e produtividade do algodoeiro é reduzido, mesmo sob condições químicas e físicas de solo consideradas adequadas. Diante disso, a avaliação da atividade microbiana no solo pode prover informações sobre o sistema e orientação quanto a novos manejos. O objetivo do estudo foi avaliar por meio de processos biológicos e bioquímicos a influência da esterilização e diluição de solo no crescimento inicial do algodoeiro em solo oriundo de longo cultivo em sistema soja/algodão, além disso, avaliação dos processos em diferentes históricos do sistema soja/algodão. O estudo consiste na avaliação de dois experimentos, sendo um em casa de vegetação (CV) e outro a campo no estado do Mato-Grosso. O experimento em CV foi conduzido na UFLA utilizando solo coletado no município de Sapezal-MT, com histórico de 10 anos em sistema soja/algodão. O delineamento utilizado foi inteiramente ao acaso, sendo oito tratamentos com três repetições. Os tratamentos foram: proporção de 25% de solo esterilizado (E), 25% de solo não esterilizado (NE), 50% E, 50% NE, 75% E, 75% NE, 100% E e 100% NE (controle), em relação a areia esterilizada como diluente, em vasos (2 L) por 40 dias. Foram avaliadas altura de planta (AL), diâmetro de caule (DC), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR), carbono da biomassa microbiana (CBM), respiração basal do solo (RBS), quociente metabólico (qCO2) e atividade enzimática da arilsulfatase (AS), β-glicosidase (BG), fosfatase-ácida (FA) e hidrólise do diacetato de fluoresceína (FDA). Os dados foram submetidos a análise de variância, as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%) e correlação de Pearson. O segundo experimento será realizado em área comercial localizada no município de Sapezal-MT a partir de coletas de solo em cinco áreas com históricos de manejo diferentes, sendo três zonas de manejo por histórico, durante o período do florescimento do algodão. As áreas são: soja/milho consolidado e 1°, 2°, 3° e 4° ano de sistema soja/algodão. A coleta será realizada por meio de transectos com cinco amostras compostas na profundidade 0-10 cm. Será realizado as análises de CBM, RBS, qCO2, AS, BG, FA e FDA. Os dados serão submetidos a análise de variância, as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%) e correlação de Pearson. No caso do experimento em CV, a esterilização do solo afetou significativamente AL, DC, MSPA e MSR em relação a não esterilização independente da diluição do solo, o que também foi observado para atividade das enzimas. Ao contrastar o tratamento controle com o 100% E, para as variáveis AL, DC, MSPA e MSR este foi 28,4, 24,6%, 36,5% e 58,3% superior, respectivamente, e com relação as enzimas BG, FA e AS foi 88, 80 e 61% superior. A esterilização do solo e o aumento das diluições diminuiu o CBM e aumentou RBS e o qCO2. Foram observadas fortes correlações positivas entre as variáveis de crescimento e a atividade microbiana. Com dos dados em CV, conclui-se que a esterilização e a diluição do solo reduz o crescimento do algodoeiro em função da redução da população e atividade dos microrganismos do solo. Com isso, após os resultados a campo do trabalho espera-se compreender a correlação dos parâmetros bioquímicos com a produtividade das áreas de algodão, conforme os diferentes históricos de sistema soja/algodão, podendo auxiliar na tomada de decisão para um melhor manejo e incremento da produtividade já em primeiro ano.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - MARCO AURELIO CARBONE CARNEIRO (Membro)
Interno - GUILHERME LOPES (Suplente)
Externo à Instituição - FLAVIO HIROSHI KANEKO - UFTM (Membro)
Externo à Instituição - EDICARLOS DAMACENA DE SOUZA - UFMT (Membro)
Externo ao Programa - CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO - DAG/ESAL (Suplente)
Interno - ARNON AFONSO DE SOUZA CARDOSO - UFLA (Membro)
Notícia cadastrada em: 15/03/2024 11:10
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