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Banca de DEFESA: MARINA MONTEIRO FEITOSA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARINA MONTEIRO FEITOSA
DATA: 01/04/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO:

RISK ASSESSMENT OF POTENTIALLY TOXIC ELEMENTS IN AREAS WITH ARSENIC ANOMALIES


PALAVRAS-CHAVES:

Bioacessibilidade, Biodisponibilidade, Poluição ambiental, Mineração de ouro, Agricultura irrigada.


PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Ciência do Solo
ESPECIALIDADE: Química do Solo
RESUMO:

Agricultura e mineração são atividades de grande importância na economia global. No entanto, podem gerar impactos adversos ao meio ambiente e à saúde humana ao mobilizar elementos potencialmente tóxicos (EPTs) para a água, solos, plantas e, consequentemente, a cadeia alimentar humana. Entre esses EPTs, o arsênio (As) e o chumbo (Pb) têm potencial para causar danos à saúde, mesmo em concentrações baixas. No entanto, a determinação dos teores totais desses EPTs nos solos pode ser inadequada para prever os reais efeitos adversos, uma vez que a biodisponibilidade pode ser influenciada por diversas propriedades físicas e químicas do solo. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar os riscos ambientais e à saúde humana em solos com níveis anormais de As localizados em áreas agrícolas irrigadas de Paracatu (MG), Brasil. Além disso, para uma avaliação de risco à saúde humana mais realista, testes de bioacessibilidade oral in vitro de As e Pb, pelo método SBRC, foram realizados nessas áreas agrícolas brasileiras e em áreas de uma mina de ouro abandonada em Marmora e Lake (ON), Canadá. No Brasil, amostras de solo e planta foram coletadas em dez áreas agrícolas e de referência. Enquanto, no Canadá, foram coletadas amostras de solo em dez áreas de uma mina de ouro abandonada e suas áreas adjacentes. Na maioria das amostras de solo, os teores totais de As e Pb foram superiores aos limites regulatórios do Brasil e do Canadá. No entanto, os teores de As nas plantas foram abaixo do limite de detecção. A maioria das áreas agrícolas apresentou baixo a moderado risco ecológico. Em termos de risco à saúde humana, calculado a partir dos teores totais de As no solo, a maioria das áreas apresentou altos níveis carcinogênicos, principalmente para crianças. Os níveis de bioacessibilidade foram considerados baixos, com 5,57% de As e 17,19% de Pb para solos agrícolas e de 31,53% de As e 20,58% de Pb para solos de mina. Os teores bioacessiveis de As e Pb foram utilizados nos cálculos de avaliação de risco para ingestão acidental de solo. Para áreas agrícolas, em geral, os riscos ocupacionais não são preocupantes. No entanto, para áreas da mina abandonada, houve um alto nível de risco carcinogênico de As para adultos e crianças. Em ambas as áreas, não houve risco associado à exposição de Pb. Concluímos que a avaliação baseada apenas nos teores totais de As e Pb pode não ser suficiente para prever os efeitos adversos à saúde humana, podendo superestimar a exposição crônica a esses elementos. Este estudo fornece insights valiosos para avaliações de risco localizadas e orienta futuras pesquisas sobre a biodisponibilidade oral de As e Pb.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - YGOR JACQUES AGRA BEZERRA DA SILVA - UFRPE (Membro)
Externo à Instituição - SIMONE APARECIDA DA SILVA LINS - UFRPE (Suplente)
Externo ao Programa - MARCELO BRAGA BUENO GUERRA - DQI/ICN (Membro)
Presidente - LUIZ ROBERTO GUIMARAES GUILHERME (Membro)
Externo à Instituição - ISABELA CRISTINA FILARDI VASQUES - UFV (Membro)
Interno - GUILHERME LOPES (Membro)
Externo à Instituição - CLISTENES WILLIAMS ARAUJO DO NASCIMENTO - UFRPE (Membro)
Interno - ALINE OLIVEIRA SILVA - UFLA (Suplente)
Notícia cadastrada em: 18/03/2024 11:11
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