AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM RESTAURAÇÃO FLORESTAL
Controle alternativo; controle químico; angico vermelho; angico amarelo; mutamba.
As plantas daninhas em projetos de restauração florestal podem representar barreiras ao desenvolvimento das mudas de espécies nativas devido seu elevado potencial agressivo e competidor, além de corresponder a uma parcela considerável dos investimentos para o seu controle e manutenção das áreas. Dessa forma, estudos voltados para o controle da população de plantas daninhas é fundamental para sustentabilidade ecológica de financeira dos projetos de recuperação das áreas degradas. Este trabalho buscou avaliar a efetividade de diferentes métodos de controle de plantas daninhas e o seus custos para a manutenção das áreas de restauração florestal. O estudo conta com cinco métodos de controle: controle utilizando herbicida glifosato, coroamento manual e três controles físicos, utilizando palhada, papelão e saco de fibra, além do tratamento testemunha sem intervenção. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizado, implantado em uma área de 0,1hecatar na Universidade Federal de Lavras. As espécies florestais plantas foram Anadenanthera colubrina, Anadenanthera macrocarpa e Guazuma ulmifolia. Foram analisados os índice de sobrevivência aos 4 e 10 meses após o plantio e as características morfológicas altura total e diâmetro do coleto aos 5 e 10 meses após o plantio, bem como os valores de investimento para a manutenção da área e a eficiência de controle de cada tratamento. Todos os métodos de controle apresentaram elevada eficiência, reduziram a matocompetição favorecendo o crescimento das mudas em detrimento das plantas daninhas, não apresentado diferença estatísticas entre eles para ganhos em altura e diâmetro. Tendo destaque para o controle com papelão que apresentou os melhores resultados na redução da população infestante. Já com relação aos custos de manutenção a palhada apresentou o menor custo para implantação.