BIOMASSA E EFICIÊNCIA DO USO DA LUZ NO MANEJO DE POVOAMENTO DE PINUS TAEDA PLANTADOS NO BRASIL E ESTADOS UNIDOS
Modelos baseados em processos. MAESTRA. Ecologia da produção. Produtividade primária líquida.
O crescimento das florestas aumenta linearmente com a Eficiência do Uso da Luz (LUE) e a Radiação Fotossinteticamente Ativa Absorvida (APAR), porém ao se considerar uma aborda-gem a nível de árvore individual esta relação pode não ser observada devido à variação na forma da copa, composição de espécies da vizinhança e estrutura do povoamento. Diante do exposto foram desenvolvidos artigos para investigar essas relações no crescimento em biomassa de plantios de Pinus taeda no Brasil e Estados Unidos. Primeiramente foi realizada uma revisão literária e sistemática entre os anos de 1999 a 2021 para analisar os avanços dos estudos e métodos sobre a competição abordada em modelos de crescimento e produção biométricos e ecofisiológicos que auxiliaram no manejo dos plantios de Eucalipto e Pinus taeda no Brasil. A revisão mostrou que a competição na maioria dos artigos é tratada indiretamente (área basal, número de árvores por ha, densidade e competição por luz), mas não é negligenciada, pelo contrário, os estudos avançaram e mostraram formas diretas de quantificar como os modelos tridimensionais, índice Gini, índices de competição aplicados em modelos ecofisiológicos. Posteriormente o interesse foi examinar as hipóteses de que locais com alta incidência de radiação solar apresentam maior eficiência do uso da luz do P. taeda e que árvores distribuídas em espaçamentos maiores possuem maior absorção de radiação fotossinteticamente ativa. Deste modo, o objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência do uso da luz para produção de biomassa do fuste de variedades P. taeda em espaçamentos contrastantes e em um gradiente climático, como suporte a estratégias de manejo para essa espécie no Brasil e Estados Unidos. A base de dados utilizad foi proveniente de três experimentos o sítio do Brasil (BR) localizado em Rio Negrinho município do estado de Santa Catarina, o sítio Virginia (VA) e Carolina do Norte (NC) localizados na faixa nativa do P. taeda nos EUA.