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Banca de DEFESA: DENISE MOURA MADEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DENISE MOURA MADEIRA
DATA: 21/02/2024
HORA: 08:00
LOCAL: Prédio da Ecologia Florestal do DCF
TÍTULO:

FATORES ECOLÓGICOS DA DIVERSIDADE BETA EM FLORESTAS TROPICAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Dinâmica florestal. Fragmentação. Fitogeografia. Ecologia da ecossistemas.


PÁGINAS: 31
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
SUBÁREA: Conservação da Natureza
RESUMO:

Nosso trabalho investigou fragmentos de Florestas Tropicais com o objetivo de avaliar como as características do habitat (solo, clima e fragmentação) influenciam na diversidade beta ao longo do tempo em um gradiente ambiental. Testamos o efeito individual de cada variável sobre a diversidade beta.  O método utilizado teve duas partes distintas: (1) testamos o efeito da interação clima-fragmento e o solo (2) e o efeito individual das variáveis de solo, clima e fragmentação na diversidade beta na região sudeste brasileira. Esperamos uma diversidade beta maior em áreas maiores, com forma mais regular, climas mais úmidos e temperaturas mais amenas. Utilizamos dados de comunidades arbóreas e solo coletados em 36 áreas inventariadas com unidades amostrais de 20 x 20 m (400 m²) distribuídas de forma não contígua no estado de Minas Gerais, Brasil. Dentro de cada unidade amostral, todos os indivíduos arbóreos com Diâmetro a Altura do Peito (DAP) maior ou igual a 5 cm foram mensurados e identificados. Os locais abrangeram três tipos de floresta: decíduas, semidecíduas e ombrófilas, localizados nos Domínios Fitogeográficos da Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. A maior distância entre as florestas amostradas é de 900 km (latitude) e 177 km (longitude) com altitudes variando de 450 e 1500 m acima do nível do mar. As variáveis apresentaram relação positiva com a diversidade beta nas comunidades arbóreas foram: índice de forma, temperatura média anual e precipitação anual. Por outro lado, as variáveis edáficas associadas a fertilidade (K, MO) e textura (% de silte) apresentaram uma relação negativa com a diversidade beta. Nossa primeira hipótese não foi corroborada com os resultados encontrados, pois não houve interação entre as variáveis. A segunda hipótese foi corroborada, revelando a importância dos efeitos das características do habitat (forma índice de forma, clima e solo) na diversidade beta em Florestas Tropicais Sazonais.  Com isso, a integração desses dados ajuda a identificar áreas com características que conferem resiliência às alterações climáticas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - RUBENS MANOEL DOS SANTOS (Membro)
Externo à Instituição - GABRIELA GOMES PIRES DE PAULA - ECOTRES (Membro)
Externo à Instituição - FELIPE DE CARVALHO ARAÚJO - UFLA (Membro)
Externo à Instituição - CLÉBER RODRIGO DE SOUZA - FUNDECC (Suplente)
Externo ao Programa - CAMILA LAIS FARRAPO - DCF/ESAL (Suplente)
Notícia cadastrada em: 15/02/2024 08:49
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