SPATIAL PROGRESS OF BACTERIAL HALO BLIGHT IN COFFEE NURSERY AND INTERACTION WITH ENVIRONMENTAL VARIABLES FOR 'IN VITRO' CULTIVATION OF PSEUDOMONAS SYRINGAE PV GARCAE
Pseudomonas syringae pv. garcae. Inoculação. Concentração de inóculo. Geoestatistica.
A mancha aureolada, cujo agente etiológico é a bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae tem ocorrido em viveiros e lavouras de Coffea arabica, causando danos a cultura. Os objetivos dessa tese foram comparar a eficiência de métodos de inoculação, com e sem ferimento, e sua interação com diferentes concentrações de Psg na intensidade da mancha aureolada do cafeeiro, verificar a interação de diferentes temperaturas e fotoperíodos na concentração de inóculo de P. syringae pv. garcae e na expressão dos sintomas da mancha aureolada em folhas de cafeeiro e, além disso, caracterizar o progresso espaço-temporal da mancha aureolada (P. syringae pv. garcae) em mudas de cafeeiro (C. arabica) no viveiro a partir de inóculo inicial pré-definido. De acordo com os resultados, os métodos de inoculação por ferimento no limbo foliar de cafeeiro para inocular P. syringae pv garcae proporcionaram maiores incidência e severidade da mancha aureolada. Dentre esses, os métodos de inoculação de maiores incidência e severidade da doença são via injeção de inóculo, ferimento com conjunto multiagulhas e jato-de-areia. Para esses métodos, as concentrações de inóculo 1,3x109, 1,6x109 e 8,5x108 UFC mL-1, respectivamente proporcionaram máxima severidade da doença. A maior concentração média de inóculo de foi de 1,22x109 UFC/ml obtida no fotoperíodo de 12 horas. Nessas condições à 23,3°C houve a maior produção de inóculo de 2,40x109 e 2,11x109 UFC/ml. Embora ocorreu diferença quanto ao fotoperíodo na produção de inóculo, apenas a temperatura influenciou na AACPS sendo maior a 23,7°C. A correlação positiva da temperatura com a concentração de inóculo e dessa última com a AACPS comprovou a importância das variáveis ambientais, principalmente a temperatura, na obtenção do maior número de células bacterianas para a expressão dos sintomas. Maiores dimensões das células bacterianas ocorreram quando a incubação foi realizada nas condições de fotoperíodo de luz contínua e temperatura de 28°C ou escuro contínuo e temperatura de 26°C. No viveiro de mudas de cafeeiro, houve epidemia da mancha aureolada. O início foi 15 dias após a introdução no viveiro do inóculo inicial, com duração de oito semanas. Houve dependência espacial das mudas doentes em relação ao inóculo inicial, ou seja, o progresso espaço temporal da doença teve relação com a introdução das plantas infectadas. A partir dessas plantas infectadas, o patógeno foi disseminado a mais de 40 cm de raio da fonte de inóculo, em menos de 40 dias, com dependência espacial. Essa distância aumentou com o incremento do número de plantas doentes no foco principal e/ou focos secundários.