NEW DIAGRAMMATIC SCALE AND RATE PROGRESS ANALYSIS OF COFFEE RUST
Coffea arabica L. Controle químico. Escala Diagramática. Fungicidas. Hemileia vastatrix.
O Brasil é o maior produtor mundial e exportador mundial de café (Coffea spp.). Minas Gerais é o principal estado produtor de café e a produção de café arábica representa mais de 70% da produção estadual. A produção cafeeira pode ser prejudicada por meio de perdas devido a diversos fatores, mas o principal é a presença de doenças. Sendo a ferrugem do café (Hemileia vastatrix) a principal doença geradora de perdas na produção tanto em café arábica, quanto em café conilon. O progresso da doença deve ser acompanhado para obtenção do melhor manejo e época de aplicação de fungicidas. Um dos métodos utilizados para avaliar de forma prática a quantificação de doenças no campo é o uso de escalas diagramáticas. Com isso, o primeiro experimento teve o objetivo de desenvolver uma nova escala diagramática para café arábica com fotografias coloridas e sete níveis de doença, baseado em outras três escalas existentes. Primeiramente, confeccionou-se a nova escala diagramática, a partir de 221 folhas coletadas de forma casualizada e posterior foi obtida a distribuição de frequência da doença. Posteriormente foi realizada três avaliações com 10 avaliadores diferentes para a validação da nova escala e comparação com as escalas diagramáticas existentes. A validação foi realizada por meio de regressão linear e análise de correlação concordante de Lin, realizadas no software R. Os avaliadores utilizando a escala proposta melhoraram a acurácia, precisão e reprodutibilidade das avaliações e reduziu a distribuição dos resíduos. O objetivo do segundo experimento foi de avaliar a taxa de progresso da ferrugem no café arábica com diferentes fungicidas e suas misturas. Os dados analisados foram realizados entre 2014 a 2021, obtidos a partir de 23 experimentos de lavouras de café arábica, cultivar Catuaí Vermelho IAC 99, suscetível à ferrugem. As avaliações foram realizadas em lavouras com idade entre cinco e oito anos, espaçamento de 3,8 x 0,6m entre plantas e conduzidos segundo as recomendações técnicas para a cultura. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e a parcela experimental composta por 10 plantas. Foi avaliada a incidência de ferrugem, a taxa de progresso da doença, linearização dos dados e ajustados modelos lineares e não lineares para todos os dados de tratamentos obtidos, utilizando o software R. O melhor modelo ajustado foi escolhido a partir dos critérios de maior coeficiente de determinação (R2) e menor Critério de Informação de Akaike (AIC). O modelo integral não linear exponencial foi o de melhor ajuste para descrever a taxa de progresso da ferrugem em função do tempo.