Vírus que infectam a pitaia
manejo, pragas, doenças, dragon fruit
A família Cactaceae são plantas que possui características morfológicas e fisiológicas para conservação de água. Essas características fornecem aos cactos uma adaptação na sobrevivência em regiões áridas e semiáridas do mundo. A grande variedade nas formas de crescimento encontradas entre os cactos levou ao tráfico de muitas espécies em todo o mundo como ornamentais. Há muito que eles fascinam a atenção da comunidade científica, devido à sua biologia singular. As espécies de cactos são usadas para uma variedade de propósitos: como alimento, forragem, ornamentais e como plantas medicinais. Dentre as espécies que apresentam aptidão para a alimentação humana, a pitaia (Selenicereus spp., sin. Hylocereus spp.) é a que tem despertado maior interesse no mercado nacional e internacional de frutas, devido a sua aparência exótica e sua rusticidade. No Brasil a pitaia tem despertado o interesse crescente dos fruticultores devido ao aumento recente da demanda e ao alto valor que tem alcançado no mercado, de modo que o seu cultivo tem aumentado nos últimos anos. Assim sendo, o seu cultivo tem se espalhado por diversos estados, sendo que atualmente o maior produtor brasileiro é o estado de São Paulo, seguido pelo Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Ceará. Como o seu cultivo é relativamente novo, as informações disponíveis a respeito dessa planta são bastante limitadas. E a maioria dos estudos realizados em geral, o foco principal tem sido nos seus compostos bioquímicos, visando suas propriedades nutracêuticas. Neste contexto, esta revisão de literatura teve como objetivo compilar as informações disponíveis na literatura nacional e mundial sobre a cultura da pitaia visando contribuir com o conhecimento disponível sobre o manejo da cultura.