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Banca de DEFESA: SANDRA VALÉRIA DIAS CARDOSO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SANDRA VALÉRIA DIAS CARDOSO
DATA: 27/03/2024
HORA: 08:30
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO:

DIVERSIDADE GENÉTICA DE Xanthomonas phaseoli pv. manihotis, AGENTE ETIOLÓGICO DA BACTERIOSE DA MANDIOCA


PALAVRAS-CHAVES:

MLSA. REP-PCR. MLVA. resistência. variabilidade


PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Fitopatologia
RESUMO:

A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma cultura de importância alimentar e industrial. Entretanto, uma das pricipais doenças que pode representar limitação para esta cultura é a bacteriose causada por Xanthomonas phaseoli pv. manihotis (Xpm), sendo responsável por perdas de rendimento que variam de 30 a 80%. A seleção de cultivares resistentes é conhecida como a melhor estratégia de controle contra a doença. Porém, a intensidade da doença pode variar conforme a agressividade da cepa e não há informações disponíveis sobre a diversidade genética de isolados de Xpm da região norte do Brasil. Além disso, o estudo da variabilidade do patógeno é uma ferramenta importante para auxiliar programas de melhoramento genético e estudos epidemiológicos da doença. Com isso, objetiva-se com este trabalho, avaliar a variabilidade genética e patogênica de isolados de Xpm do Estado do Pará por meio das técnicas de MLSA, MLVA, rep-PCR, pela agressividade das cepas e selecionar cultivares de mandioca resistente à bacteriose em casa de vegetação utilizando materiais de mandioca selecionados em programas de melhoramento genético. Os ensaios foram realizados no Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Amazônia Oriental e na casa de vegetação da mesma unidade. Os resultados obtidos para a investigação dos isolados de Xpm pela técnica MLSA demostraram que a técnica foi eficiente para identificar e demostrar que existe variabilidade genética mediante a abertura de vários clados entre os isolados da mesma espécie, enquanto pela REP-PCR somente separou eficientemente as diferentes espécies mas com pouca inferência sobre informações de variabilidade entre os isolados de Xpm. O melhor método considerado para demonstrar a variabilidade entre os isolados e a relação de proximidade com cepas de mesma origem foi através da técnica MLVA. A similaridade de cada dendograma VNTR variou entre 80 e 100%. Portanto, o presente trabalho torna evidente que os isolados de Xanthomonas phaseoli pv. manihotis do Estado do Pará apresentam diversidade genética, mas o polimorfismo dos patógenos não pode ser determinado pelos locais de origem, pois diferentes haplótipos estão presentes de forma dispersa em várias municípios produtores de mandioca. Todos os isolados testados na cultivar BRS Poti induziram sintomatologia típica da doença, sendo demonstrada a existência de variabilidade na agressividade do patógeno. Os resultados de reação das cultivares à Xpm demonstraram que todos os materiais de mandioca exibiram sintomas com níveis de incidência variados. Com relação a seleção das cultivares, a BRS Boitatá, BRS Pretinha, BRS Tapioqueira, BRS Verdinha, BRS 14-10-11, BRS 420, BRS Caipira, BRS 17-012-19, BRS Ocauaçu, BRS 17 - 020 -10, BRS Novo horizonte, BRS Dourada, BRS 429, BRS Rendeira, BRS 418, BRS 419, BRS 2012 34 – 15, BRS Prata, BRS Progresso, BRS Poti branca, BRS Mari, BRS Vassourinha e BRS Formosa foram classificadas como resistentes. Portanto, os isolados de Xanthomonas phaseoli pv. manihotis apresentam uma grande diversidade genética, o que sugere a ocorrência de disseminação desses patógenos para várias regiões produtoras de mandioca do Estado do Pará e a troca de material genético entre eles decorrente de processos de mutações gerando variedade de haplótipos para a espécie em estudo. Diante disso, a técnica de MLVA foi eficiente para demonstrar a distância genética entre os isolados e quantificar os haplótipos presentes. Porém, a severidade da doença pode ter correlação com a variabilidade genética diante da alta similaridade genética apresentada pelos isolados Xam 17 e Xam 18 em todos os testes moleculares e também na severidade da doença. Mesmo diante de isolados altamente agressivos foram selecionadas 23 cultivares classificadas como resistentes para o Estado do Pará


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - RICARDO MAGELA DE SOUZA (Membro)
Externo à Instituição - NILVANIRA DONIZETE TEBALDI - UFU (Suplente)
Interno - CAROLINA DA SILVA SIQUEIRA (Membro)
Externo à Instituição - BERNARDO DE ALMEIDA HALFELD VIEIRA - EMBRAPA (Membro)
Interno - ANTONIA DOS REIS FIGUEIRA (Membro)
Externo à Instituição - ANDREA BITTENCOURT MOURA BACCARIN - UFPel (Suplente)
Externo à Instituição - ALESSANDRA KEIKO NAKASONE - EMBRAPA (Membro)
Notícia cadastrada em: 14/03/2024 16:36
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