Banca de DEFESA: FLÁVIA VILELA CORRÊA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FLÁVIA VILELA CORRÊA
DATA: 24/01/2025
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/xam-bjfn-sdr
TÍTULO:

HIDRÁULICA DE DRENOS RANHURADOS SEM MATERIAL ENVOLTÓRIO

PALAVRAS-CHAVES:

tubo corrugado; drenos enterrados; carreamento de sedimentos; envoltório; drenagem agrícola.

PÁGINAS: 117
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Engenharia Agrícola
SUBÁREA: Engenharia de Água e Solo
ESPECIALIDADE: Irrigação e Drenagem
RESUMO:

A eficiência e durabilidade dos sistemas de drenagem subterrânea estão associadas à sua capacidade de permitir o fluxo de água enquanto restringem a entrada de sedimentos, prevenindo obstruções que possam comprometer a capacidade de descarga e o desempenho do sistema. Para mitigar esse problema, o uso de envoltório é comum; no entanto, esses materiais elevam os custos do sistema, dificultam a instalação dos drenos, estão sujeitos à colmatação e podem favorecer a erosão hídrica. Nesse contexto, drenos com orifícios projetados para reduzir o carreamento de partículas sólidas e dispensar o uso de envoltórios, como os de formato knife-cut, se destacam como uma alternativa simples e econômica. Contudo, sua adoção ainda é limitada, o que se deve à escassez de estudos que comprovem sua eficácia em diferentes condições de solo e clima. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar a capacidade de admissão de água bem como as taxas de descargas e de carreamento de sólidos entre drenos com orifícios menores e no formato knife-cut (Dreno KC), considerados não convencionais, e drenos com orifícios maiores e arredondados, considerados convencionais, nas condições de ausência e presença de material envoltório. Para isso, foram caracterizados os orifícios de cada dreno e desenvolvidos dois aparatos experimentais: um para avaliar as capacidades de drenagem dos tubos em função de diferentes cargas hidráulicas e outro para medir a descarga e o carreamento de sólidos considerando diferentes meios porosos. Os resultados mostraram que, embora a área de abertura dos orifícios do dreno convencional seja maior do que a do Dreno KC, a resistência de entrada e o raio efetivo desses drenos foram semelhantes. Isso ocorreu porque esses parâmetros são mais influenciados pelo comprimento dos orifícios, que é semelhante entre os dois tipos de dreno. A equação de orifícios foi eficaz para representar o comportamento dos drenos convencionais e knife-cut, mas exigiu ajustes concomitantes no coeficiente de descarga e no expoente de carga para drenos com envoltório. Drenos com orifícios maiores aumentam a taxa de descarga, mas também favorecem o transporte de sedimentos, elevando o risco de obstrução. A eficiência da drenagem é influenciada pelas propriedades dos meios porosos, com solos de textura fina retardando o processo de drenagem devido à alta capacidade de retenção hídrica, enquanto solos de textura mais grossa facilitam o escoamento, mas são mais suscetíveis ao transporte de partículas. O uso de envoltório facilita o influxo de água, mas sua eficiência pode ser comprometida pela colmatação, especialmente em solos de baixa coesão. Drenos knife-cut, apesar de apresentarem menor capacidade de descarga, oferecem um fluxo mais estável e controlado, favorecendo a drenagem prolongada. Suas taxas de carreamento de sólidos são semelhantes às dos drenos convencionais com envoltório, sendo uma solução mais econômica e de fácil instalação.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - SILVÂNIO RODRIGUES DOS SANTOS - UNIMONTES (Membro)
Externo à Instituição - SERGIO NASCIMENTO DUARTE - ESALQ (Suplente)
Interno - MICHAEL SILVEIRA THEBALDI (Membro)
Externo à Instituição - MARCUS METRI CORREA - UFRPE (Membro)
Presidente - LUIZ ANTONIO LIMA (Membro)
Interno - ADRIANO VALENTIM DIOTTO (Suplente)
Externo à Instituição - ADAO WAGNER PEGO EVANGELISTA - UFG (Membro)