Banca de QUALIFICAÇÃO: CINDY MARCELA MONTAÑO RODRIGUEZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CINDY MARCELA MONTAÑO RODRIGUEZ
DATA: 16/03/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 06, pavilhão 03
TÍTULO:

Isolamento e caraterização de estirpes nativas de Bacillus thuringiensis e
avaliação da atividade entomopatogênica contra Atta sexdens (Hymenoptera: Formicidae).

PALAVRAS-CHAVES:

Bacillus thuringiensis, controle biológico, bioensaios, toxinas Cry,
Formiga, Atta sp.

PÁGINAS: 27
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

As formigas cortadeiras as quais pertencem aos gêneros Atta (saúvas) e
Acromyrmex (quenquéns), Contam com um estilo de vida eussocial. A alta densidade de
indivíduos e a associação mutualística com o fungo Leucoagaricus gongylophorus
(Agaricales: Basidiomycota), favorece o seu sucesso ecológico, As formigas
cortadeiras podem desfolhar árvores inteiras, causando diminuição do crescimento ou
mesmo a mortalidade das árvores. Atacando várias espécies de plantas, e são
consideradas pragas de maior importância econômica no setor forestal. Gerando altos
custos em monitoramento e controle. Este material vegetal é utilizando como substrato
paro o fungo, sendo este a principal fonte de alimento para as larvas e a rainha.
O método mais utilizado para controlar formigas é a traves do controle químico.
Os inseticidas mais utilizados são o fipronil e a sulfluramida, inseticidas altamente
tóxicos que impactam em espécies não alvo além de seu efeito negativo no ambiente,
razão pela qual desenvolver outros métodos de controle é indispensável. Bacillus
thuringiensis (Bt) é uma bateria gram-positiva anaeróbica facultativa, conhecida como o
biopesticida de maior sucesso, é amplamente usado com eficiência para o controle de
diferentes insetos-praga, o Bt produz diversas proteínas insecticidas como são as
proteinas Cry e Vip sendo as primeiras as mais estudadas por serem tóxicos para vários
invertebrados, especialmente larvas de insetos.
Ao ser ingerida pela larva as proteínas Cry, são dissolvidas no ambiente alcalino
do intestino médio do inseto. As toxinas ativas ligam-se ao receptor presente na
membrana das microvilosidades das células epiteliais do intestino médio. A toxina
induz a formação de poros na membrana celular epitelial, formando poros, culminando
na morte celular. utilização das proteínas Cry de Bacillus thuringiensis como pesticidas
é o seu espetro de atividade relativamente estreito, reduzindo assim o risco de efeitos
não visados. Muitos estudos associaram a especificidade à ligação da proteína Cry
particularmente através das regiões apicais do domínio II, a receptores específicos nas
células epiteliais do intestino médio do inseto hospedeiro.
São necessários mais estudos da toxicidade das proteínas cry na ordem
Hymenoptera, pois se tem registrado poucas proteínas cry toxicas para esta ordem. No

presente estudo serão isoladas cepas de Bt de amostras de solo coletadas em diferentes

partes do Brasil com o fin de avaliar toxicidade em Atta sexdens.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - FILIPPE ELIAS DE FREITAS SOARES (Membro)
Interno - KALYNKA GABRIELLA DO LIVRAMENTO (Membro)
Presidente - LUCIANO VILELA PAIVA (Membro)
Interno - TÁCILA RAYENE DOS SANTOS MARINHO - UFLA (Suplente)