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Banca de DEFESA: RAFAEL CARVALHO DE RESENDE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAFAEL CARVALHO DE RESENDE
DATA: 27/07/2022
HORA: 08:30
LOCAL: Defesa remota via Google Meet
TÍTULO:

SELETIVIDADE DE BEAUVERIA BASSIANA E METARHIZIUM ANISOPLIAE AO PREDADOR DORU LUTEIPES (DERMAPTERA: FORFICULIDADE)


PALAVRAS-CHAVES:

Compatibilidade. Controle-Biológico. Fungos-entomopatogênicos. Cuidado-maternal. Patogenicidade

 


PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Entomologia Agrícola
RESUMO:

Doru luteipes (Scudder) (Dermaptera: Forficulidae) é um predador voraz que desempenha importante papel ecológico na regulação de artrópodes-praga. Com ampla ocorrência natural em sistemas de cultivo agrícolas neotropicais, possui hábito noturno e durante o dia busca abrigo em locais estreitos, úmidos e escuros, como por exemplo o cartucho da planta de milho. Além disso, são insetos onívoros, com capacidade de utilizar recursos alternativos como pólen de milho e esporos de fungos fitopatogênicos, o que corrobora para o estabelecimento em campo. Fêmeas de D. luteipes apresentam o comportamento peculiar de cuidar dos ovos, denominado cuidado maternal, por meio do qual garantem a sobrevivência, potencial reprodutivo e, possivelmente, protegem a prole contra entrada de patógenos e posterior infecção. Visando integrar estratégias de controle de insetos-praga mais sustentáveis a utilização de produtos microbiológicos a base de fungos está cada vez mais frequente com destaque para Beauveria bassiana (Balsamo) Vuillemin (Hypocreales: Clavicipitaceae) e Metarhizium anisopliae (Metchnikoff) Sorokin (Hypocreales: Clavicipitaceae). No campo, tais fungos podem apresentar interações diretas ou indiretas com este predador, porém ainda não foram medidas e, pensando na atuação conjunta de agentes macro e microbiológicos avaliamos primeiramente se os isolados IBCB 66 (B. bassiana) e IBCB 425 (M. anisopliae) são patogênicos aos diferentes estádios de D. luteipes e, posteriormente, se a manipulação dos ovos, realizado pelas fêmeas durante o cuidado maternal, evita ou reduz a infecção microbiana. Para o teste de patogenicidade utilizamos exposição tópica e em filme seco dos insetos e suspensões fúngicas nas concentrações crescentes de 104 a 108 conídios mL-1. Nossos resultados indicaram que estes isolados, nas concentrações e formas de exposição testadas não são patogênicos a D. luteipes e, portanto, são compatíveis para utilização em conjunto. Adicionalmente, nós manipulamos a presença ou ausência do cuidado maternal após exposição total e parcial dos ovos aos mesmos isolados, na concentração de 108 conídios mL-1. Nossos resultados claramente evidenciaram que o cuidado maternal exercido por fêmeas de D. luteipes reduz os efeitos da exposição dos ovos aos esporos de fungos entomopatogênicos e garante o sucesso do desenvolvimento embrionário e da prole.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - ALCIDES MOINO JUNIOR (Membro)
Interno - BRUNO HENRIQUE SARDINHA DE SOUZA (Suplente)
Externo à Instituição - ELISÂNGELA DE SOUZA LOUREIRO - UFMS (Suplente)
Presidente - ROSANGELA CRISTINA MARUCCI (Membro)
Externo à Instituição - SIMONE MARTINS MENDES - EMBRAPA (Membro)
Notícia cadastrada em: 25/07/2022 10:48
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