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Banca de DEFESA: RAYANA DE SÁ MARTINS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAYANA DE SÁ MARTINS
DATA: 31/08/2018
HORA: 08:00
LOCAL: ANFITEATRO LEMAF
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO FISIOLÓGICA E ANÁLISE PROTEÔMICA COMPARATIVA DE Eucalyptus spp. SUBMETIDOS A ESTRESSES ABIÓTICOS


PALAVRAS-CHAVES:

Eucalipto.  Estresse abiótico.  Sementes florestais.  Relações hídricas.  Trocas gasosas.  Proteômica.  


PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

O eucalipto tem sido amplamente cultivado em várias regiões do mundo devido à sua boa adaptabilidade a diferentes condições climáticas e fácil utilização em programas de melhoramento vegetal. Uma vez que os estresses hídrico e salino são os principais fatores que afetam o desenvolvimento das plantas, tornam-se relevantes estudos de germinação e desenvolvimento inicial de plântulas. A fim de determinar as espécies com comportamento mais contrastante quanto à capacidade em tolerar os estresses hídrico e salino, foram conduzidos testes de germinação com seis espécies de eucalipto (E. saligna, E. brassiana, E. tereticornis, E. camaldulensis, E. urophylla e E. grandis) sob diferentes potenciais osmóticos obtidos por soluções aquosas de PEG e NaCl, para simular os estresses hídrico e salino. As avaliações de contagem de protrusão radicular foram feitas diariamente e de plântulas normais ao final do teste. Utilizou-se a análise de modelo linear generalizado e os dados foram analisados pelo teste LSD a 5% de probabilidade. Verificou-se que o limite máximo de tolerância para o estresse hídrico situou-se entre -0,6 e -0,8 MPa. As espécies E. urophylla e E. tereticornis foram as mais tolerantes ao estresse hídrico enquanto E. camaldulensis e E. tereticornis foram as mais tolerantes ao estresse salino durante a germinação. Além disso, o presente estudo também visou caracterizar as respostas fisiológicas de plantas jovens dessas seis espécies de Eucalyptus, oriundas de ambientes contrastantes quanto à disponibilidade de água, submetidas a diferentes regimes hídricos. Para isso, mudas com 180 dias propagadas via seminal e produzidas em tubetes foram transplantadas para vasos, onde permaneceram por 90 dias em casa de vegetação não climatizada. Após a adoção dos regimes hídricos de 40, 60 e 80% da capacidade de campo (CC) por oito dias, foram analisadas as variáveis fotossíntese líquida (A), transpiração (E), condutância estomática (gs) e potencial hídrico foliar (Ψw), além da coleta de folhas para a realização da análise proteômica. Verificou-se uma redução nos valores da A, E, gs e Ψw para todas as espécies à medida que o estresse hídrico se intensificava, no entanto, esta redução foi menos acentuada na espécie E. saligna. A 40% da CC, a espécie E. tereticornis foi a única que apresentou mortalidade de plantas (57%). Dentre as seis espécies estudadas, E. saligna apresentou-se como a mais tolerante ao estresse hídrico seguida de E. urophylla e E. camaldulensis, enquanto E. tereticornis comportou-se como a mais sensível, seguida das espécies E. brassiana e E. grandis. Na análise proteômica realizou-se a comparação entre as duas espécies mais contrastantes, submetidas ou não ao estresse hídrico. Para isso, procedeu-se a extração de proteínas totais de folhas de plantas de E. saligna e E. tereticornis mantidas a 80% da CC (controle), e a 40% da CC. As proteínas foram separadas por eletroforese bidimensional com posterior identificação daquelas diferencialmente abundantes por espectrometria de massas (Ion Trap). A proteômica comparativa permitiu identificar que plantas de eucalipto respondem ao estresse hídrico através de mudanças no padrão de regulação de várias proteínas envolvidas na fotossíntese, respiração, metabolismo secundário, processos celulares e metabolismo de aminoácidos e nitrogênio. Estes resultados sugerem que tais proteínas possam desempenhar um papel crucial na tolerância ao estresse hídrico em E. saligna, através da identificação de proteínas espécie-específicas e de potenciais marcadores de tolerância ao estresse como as enzimas ATP sintase gama, ATP sintase alfa, glutamina sintetase e uma proteína vacuolar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1628276 - ANDERSON CLEITON JOSE
Externo ao Programa - 1247669 - JOSE MARCIO ROCHA FARIA
Externo ao Programa - 1862510 - LETICIA DOS ANJOS SILVA
Externo ao Programa - 1847597 - LUCAS AMARAL DE MELO
Externo à Instituição - EDUARDO EUCLYDES DE LIMA E BORGES - UFV
Notícia cadastrada em: 28/09/2018 09:12
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