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Banca de DEFESA: FERNANDO MANTOUVANE LANZA SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDO MANTOUVANE LANZA SOUZA
DATA: 03/08/2018
HORA: 08:00
LOCAL: DQI
TÍTULO:

INTERAÇÃO ENTRE ESPOROS E PROTEÍNAS CRY E VIP3 DE BACILLUS
THURINGIENSIS NA MORTALIDADE DE LARVAS DE SPODOPTERA FRUGIPERDA
(LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE)


PALAVRAS-CHAVES:

Biopesticida, Lagarta-do-cartucho, Septicemia


PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

A Spodoptera frugiperda (J.E. Smith 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) é uma das principais pragas do milho no Brasil e recentemente em países da Africa. Biopesticidas a base de Bacillus thuringiensis (Berliner 1915) (Bt) são utilizados amplamente para controlar esta praga. Entretanto, o mecanismo de ação do Bt para matar seus hospedeiros é diverso. Portanto, este trabalho tem como objetivo determinar o tipo de mecanismo de ação do Bt em larvas de S. frugiperda e avaliar a interação entre esporos, proteínas Cry e Vip3 na sua mortalidade. O estudo foi conduzido no Laboratório de Controle Biológico da Embrapa Milho e Sorgo. Foram selecionadas 2 cepas de Bt (expressa Vip3 – HD1 - e não expressa Vip3 - 426) após teste de mortalidade e caracterização molecular. Para separar os esporos e cristais das cepas de Bt foi realizada a adaptação da metodologia de purificação por Ludox. A concentração de esporos foi determinada utilizando Câmara de Neubauer e a concentração da toxina (Cry e Vip3 expressa no sobrenadante) foi determinada utilizando espectrofotômetro e SDS Page Gel. O bioensaio foi conduzido utilizando adaptação da metodologia droplet-feeding (microdosador – 0,08 μL/larva) com larvas neonatas de S. frugiperda, 4 repetições e testemunha. Somente esporos de cada cepa (HD1: 2,16x104 esp./larva e 426: 1,2x104 esp./larva), proteínas Cry (HD1: 8 ng/larva e 426: 8 ng/larva), sobrenadante (com Vip3 – Hd1: 2 ng/larva e sem Vip3 - 426: 0 ng/larva) foram testados separadamente e, posteriormente, suas interações. Durante 7 dias a cada 24h, as larvas mortas foram contadas, coletadas e armazenadas a -20°C, e no 14° dia foi feita uma ultima avaliação de mortalidade. Para identificação de septicemia as larvas mortas foram maceradas e realizadas a contagem direta de células vegetativas, contagem na Câmara de Neubauer e contagem das Unidades Formadoras de Colônia (UFC). As maiores mortalidades foram a interação entre esporos de HD1 com a presença das proteínas Cry das 2 cepas (esporo e Cry de HD1: 94,64% e esporo de HD1 e Cry de 426: 90,10%). No entanto, ao adicionar os esporos, Cry e sobrenadante (Vip3) as mortalidades não foram superiores. Na identificação de septicemia, os tratamentos somente com esporos e Cry paras as duas cepas apresentaram maiores valores de células. Portanto, nossos resultados sugerem que larvas de S. frugiperda tiveram sua mortalidade aumentada por septicemia e na presença de esporos da cepa HD1 (que expressa Vip3), se enquadrando no tipo III do mecanismo de ação do Bt contra lepidópteros e ilustrando a importância dos esporos na mortalidade deste inseto.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - FERNANDO HERCOS VALICENTE - Purdue
Externo ao Programa - SIMONE MENDES - null
Externo à Instituição - UBIRACI GOMES DE PAULA LANA - EMBRAPA
Notícia cadastrada em: 06/02/2019 16:01
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