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Banca de DEFESA: SAMIRA RANGEL DO PRADO FRADE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SAMIRA RANGEL DO PRADO FRADE
DATA: 01/03/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Anfiteatro da Ciência e Tecnologia da Madeira – Departamento de Ciências Florestal – UFLA.
TÍTULO:

Influência da qualidade de luz na micropropagação de Eucalyptus.


PALAVRAS-CHAVES:

Propagação in vitro. Espectro de luz. Clorofila. Anatomia foliar.


PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

As ferramentas biotecnológicas, como a cultura de tecidos, especialmente a técnica de micropropagação, tem possibilitado a propagação em larga escala das espécies e híbridos de Eucalyptus com alto valor genético. No entanto, uma das maiores dificuldade de reprodutibilidade dos protocolos de cultivo in vitro está relacionada aos fatores ambientais. A luz, sendo fundamental para as plantas clorofiladas, possui características como a qualidade do espectro (comprimento de onda) que podem influenciar no crescimento e desenvolvimento in vitro, processo conhecido como fotomorfogênese. Baseado no exposto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito fotomorfogênico de seis espectros de luz (vermelho, branco, azul, amarelo, roxo e verde) nas fases de multiplicação, alongamento e enraizamento in vitro de Eucalyptus dunnii e do híbrido Eucalyptus urograndis. No experimento, os comprimentos de onda foram obtidos através da filtragem da luz de lâmpadas fluorescentes com folhas duplas de celofanes coloridas. Durante as fases do cultivo in vitro, avaliaram-se os aspectos morfológicos de comprimento de brotos, número de brotos, oxidação dos explantes, porcentagem de enraizamento e sobrevivência, comprimento e número de raiz, variações na concentração de pigmentos fotossintéticos e modificações na organização histológica dos tecidos foliares. Em termos gerais, a qualidade de luz influenciou a fotomorfogênese in vitro das duas espécies estudadas, onde os espectros de luz branco, vermelho, azul e roxo apresentaram valores mais altos para as características morfológicas analisadas e para os pigmentos fotossintéticos. Com as análises histológicas foi possível verificar diferenças na organização e espessura das células dos tecidos foliares entre as qualidades de luz testadas. Os menores valores para o tamanho dos estômatos e a densidade estomática de E. urograndis foram observados em filtro de luz verde e vermelho respectivamente, e em E. dunnii essas características foram observadas em luz branca fluorescente e filtro de luz verde. Assim, os resultados deste trabalho contribuem com informações relevantes para o cultivo in vitro dessas espécies e para o entendimento das alterações causadas pela qualidade de luz.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - GILVANO EBLING BRONDANI
Interno - LUCIANO VILELA PAIVA
Externo ao Programa - THIAGO ALVES MAGALHAES - DBI
Externo à Instituição - EVANIA GALVÃO MENDONÇA - UFSJ
Externo à Instituição - LEANDRO SILVA DE OLIVEIRA - UFMG
Notícia cadastrada em: 27/02/2019 16:51
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