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Banca de QUALIFICAÇÃO: GRACIELA BEATRIS LOPES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GRACIELA BEATRIS LOPES
DATA: 20/02/2020
HORA: 08:30
LOCAL: DBI – sala 02
TÍTULO:

Microalgas como biofertilizante no cultivo de Alface


PALAVRAS-CHAVES:

Alface, Lactuca sativa, metabolômica, microalga, Desmodesmus sp.


PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

A alface (Lactuca sativa L.) é uma planta anual, pertencente à família Asteraceae, sendo a principal hortaliça produzida e consumida no Brasil e no mundo. Possui elevado valor nutricional, sendo considerada ótima fonte de vitaminas, fibras e minerais, além de um sabor agradável e versátil, o que faz a hortaliça ser utilizada na gastronomia por diversas culturas. Para se desenvolver adequadamente a planta necessita de solos estruturados, bem arejados e ricos em matéria orgânica, a falta desses requisitos pode causar doenças e perdas significativas na produção final. Devido a sua representatividade na economia global a cultura de alface é frequentemente melhorada geneticamente e novos protocolos para suprir suas necessidades são estabelecidos, principalmente em relação a fertilizantes químicos e orgânicos (CARVALHO et al., 2005; YURI et al., 2016; SILVEIRA et al., 2017). Os fertilizantes químicos ganharam destaque na década de 1960 por apresentarem melhorias no solo em pouco tempo e com custos relativamente baixos, elevando a produção de alimentos para outro patamar. Entretanto, o uso desses compostos químicos ocasiona problemas ao meio ambiente em larga escala, como a degeneração da microbiota do solo, eutrofização de superfícies dos corpos d'água, acidificação do solo e desequilíbrio de nutrientes. Sendo assim, torna-se cada vez mais necessário o estudo de alternativas ambientalmente sustentáveis que otimizem a produção de hortaliças, em destaque a utilização de biofertilizantes, que podem ser produzidos a partir de fungos, bactérias, algas marinhas e microalgas (MOREIRA et al., 2014; YURI et al., 2016). As microalgas são organismos unicelulares, fotossintetizantes, que podem viver em águas oceânicas ou continentais, e possuem representantes procarióticos como as cianobactérias e eucarióticos como Chlorophyceae e Cryptophyceae (BICUDO; MENEZES, 2010). São responsáveis por cerca de 90% do oxigênio já produzido na terra (FALKOWSKI, 1997); quando presentes no solo, são responsáveis pela fixação de nitrogênio, atuando diretamente na fertilidade do mesmo, além de manter parte da umidade na terra. Entre as microalgas eucariotas mais abundantes em água doce, temos o gênero Desmodesmus, pertencente à família Scenedesmaceae, ordem Chlorococcales (Chlorophyceae). São organismos clorofilados, fonte de nitrogênio, polissacarídeos e minerais, e muito utilizados na biorremediação de efluentes contaminados, produção de biodiesel e até mesmo como aditivo na formulação de fertilizantes de liberação lenta. Para validar o uso das microalgas como biofertilizantes diversas técnicas podem ser empregadas, contudo, a análise de metabólitos, ou metabolômica tem ganhado destaque por possuir alta reprodutibilidade, elevada precisão e sensibilidade, bem como, se tratar de uma técnica relativamente rápida de ser realizada. Quando empregada na agricultura a metabolômica possibilita estudar o sistema das plantas em nível molecular e fornecer caracterização total dos metabólitos presentes em determinado tecido (JORGE et al., 2016; CANUTO et al., 2018). Com base no exposto, o presente trabalho tem como objetivo, a avaliação da microalga Desmodesmus sp. como biofertilizante em mudas de alface através de avaliações agronômicas e da caracterização metabólica da planta modelo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FLAVIA DE FREITAS COELHO - UFLA (Membro)
Externo à Instituição - KALYNKA GABRIELLA DO LIVRAMENTO - UFLA (Suplente)
Externo à Instituição - PATRICIA GOMES CARDOSO - UFLA (Membro)
Presidente - WHASLEY FERREIRA DUARTE (Membro)
Notícia cadastrada em: 03/02/2020 15:49
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