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Banca de DEFESA: CLEITON BARROSO BITTENCOURT

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLEITON BARROSO BITTENCOURT
DATA: 30/06/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Embrapa Agroenergia
TÍTULO:

O USO DE ESTRATÉGIAS MULTI-ÔMICAS PARA ESTUDAR AS RESPOSTAS DAS PLANTAS DE DENDÊ (Elaeis guineensis Jacq.) A ESTRESSES ABIÓTICOS (SECA E SALINIDADE) E AO AMARARELECIMENTO FATAL (AF).

 

The use of multi-omics strategies to study the response of oil palm (Elaeis guineensis Jacq.) plants to abiotic stresses (drought and salinity) and to Fatal Yellowing (FY)


PALAVRAS-CHAVES:

Transcriptomics, metabolomics, proteomics, abiotic stress, plant disease, integratomics


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Vegetal
RESUMO:

A palma de óleo africana ou dendezeiro (Elaeis guineensis) é uma oleaginosa de grande importância econômica e social. No Brasil, o cultivo da palma de óleo no Cerrado é viável, mas requer irrigação artificial devido à estiagem prolongada nessa região. Nesse contexto, os estresses abióticos, como a seca e a salinidade, representam desafios devido à escassez hídrica e à salinização dos solos irrigados. O Amarelecimento Fatal (AF), uma desordem sem causa conhecida, é uma outra limitação da produção da palma de óleo africana. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo utilizar uma análise abrangente e em larga escala de single-omics (SOA) e multi-omics integration (MOI) para estudar a resposta da palma de óleo a estresse abióticos (seca e salinidade) e ao Amarelecimento Fatal (AF). Para o estudo, foram coletadas amostras foliares de dendezeiro jovens sob estresse salino (12 dias) e privação hídrica (14) para realizar análises de RNA-seq, UHPLC-MS e LC-MS/MS, para transcriptômica, metabolômica e proteômica. Para o estudo do AF, foram coletados folhas e solo de plantas assintomáticas e sintomáticas no período seco e chuvoso em Santa Bárbara, Pará, Brasil. Para o material de folha, foram realizadas análise de RNA-seq e metabolômica. Para o solo foi realizada uma análise da estrutura e composição química. Para salinidade, o total de 129 metabolitos, 436 transcritos completos e 74 proteínas foram diferencialmente expressas na SOA. Para seca, 269 metabólitos, 1955 e 131 enzimas da transcriptômica e proteômica, respectivamente, foram diferencialmente expressas. Foram encontradas similaridades e dissimilaridades na resposta das plantas ao estresse salino e a seca. A análise de MOI revelou uma lista de vias impactadas, mas destacamos o metabolismo de cisteína e metionina (map00270), a qual foi a via mais impactada em ambos estresses e a análise de correlação revelou 91,55% de semelhanças nos perfis qualitativos. Para o AF, os perfis de metabólitos e físico-químicos do solo e folhas não justificaram as diferenças no fenótipo das plantas. A análise MOI permitiu identificar as vias metabólicas mais afetadas pelo estado de alagamento do solo. Por fim, nossos resultados permitem indicar alguns genes candidatos para a engenharia de espécies de culturas resistente a ambos os estresses. Para o AF, embora nossos dados não revelem de fato a natureza da doença, os componentes moleculares identificados podem abrir novas portas para produzir materiais resistentes a esta doença.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - WENCESLAU GERALDES TEIXEIRA - EMBRAPA (Membro)
Presidente - MANOEL TEIXEIRA SOUZA JUNIOR - EMBRAPA (Membro)
Externo à Instituição - JORGE CANDIDO RODRIGUES NETO - EMBRAPA (Suplente)
Externo à Instituição - JAIRE ALVES FERREIRA FILHO - EMBRAPA (Suplente)
Externo à Instituição - CARLOS ANTÔNIO FERREIRA DE SOUSA - EMBRAPA (Membro)
Externo à Instituição - BETÂNIA FERRAZ QUIRINO - EMBRAPA (Membro)
Externo à Instituição - ALESSANDRA DE JESUS BOARI - EMBRAPA (Membro)
Notícia cadastrada em: 15/06/2023 15:45
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