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Banca de DEFESA: LAISE DE JESUS DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAISE DE JESUS DOS SANTOS
DATA: 15/07/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA E QUÍMICA DE CASCAS DE ESPÉCIES AMAZÔNICAS COMO FONTE DE ANTIOXIDANTES NATURAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Compostos fenólicos. Antioxidante natural. Extrativos. Amazônia.


PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
RESUMO:

As cascas de três espécies arbóreas amazônicas, foram descritas. O objetivo geral foi caracterizar as cascas do caule das espécies arbóreas Schizolobium parahyba var. amazonicum, Zanthoxylum ekmanii e Protium tenuifolium que ocorrem em área de manejo sustentável na Amazônia brasileira, tendo em vista o potencial de utilização de suas cascas como fonte de compostos fenólicos para aplicação em antioxidantes naturais. As cascas das espécies foram coletadas de oito indivíduos em área de manejo sustentável no município de Dom Eliseu, Estado do Pará, Brasil. A caracterização anatômica consistiu na análise macroscópica e microscópica das cascas. A mensuração das células foi realizada a partir da dissociação do macerado das cascas das espécies. As cascas foram caracterizadas ainda quanto à química somática, componentes minerais, compostos fenólicos e atividade antioxidante. Extratos tânicos foram obtidos das cascas com e sem adição de 3% de Na2SO3 em relação à massa seca e seus rendimentos em taninos condensados determinados pelo índice de Stiasny. Observou-se que as cascas de S. parahyba. var. amazonicum, Z. ekmanii e P. tenuifolium são formadas por floema condutor, floema não condutor e ritidoma. As cascas de S. parahyba var. amazonicum, Z. ekmanii apresentaram grande quantidade aglomerados de esclereides, em P. tenuifolium foi observado elevada quantidade de células secretoras. Na espécie S. parahyba var. amazonicum ocorreu astroesclereide. Os principais resultados químicos demonstraram que os extratos das cascas de S. parahyba. var. amazonicum apresentaram 0,67% de taninos condensados na extração em água e 1,81% com adição de Na2SO3. Já S. parahyba var. amazonicum apresentou 0,80% e 1,24%, respectivamente. Em P. tenuifolium os valores para as duas condições de extração foram 5,1% e 8,1%, resultados superiores à das outras espécies. Em relação aos resultados de atividade antioxidantes, os valores de IC5O do extrato de S. parahyba. var. amazonicum foram mais elevados em comparação com o antioxidante comercial butil-hidroxitolueno (BHT), indicando que a casca necessitava de uma maior quantidade de extrato para inibir 50% dos radicais livres 2,2-difenil-1-picrylhydrazyl hydrate (DPPH), entretanto em outras concentrações de amostras foram observado que o extrato da casca apresentou atividade antioxidante mais elevada que o BHT, o mesmo foi observado nos extratos da casca de Z. ekmanii. Os extratos da casca de P. tenuifolium apresentou os valores de IC5O inferior em comparação com o antioxidante comercial butil-hidroxitolueno (BHT), indicando que a concentração foi suficiente para inibir 50% dos radicais livres 2,2-difenil-1-picrylhydrazyl hydrate (DPPH), além de em todas as concentrações de amostras do extrato da casca P. tenuifolium terem apresentados atividade antioxidante superior ao BHT.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALESSANDRA DE OLIVEIRA RIBEIRO - UNILAVRAS (Membro)
Externo à Instituição - CASSIANA ALVES FERREIRA - UFLA (Suplente)
Externo à Instituição - GRACIENE DA SILVA MOTA - UFSJ (Membro)
Presidente - FABIO AKIRA MORI (Membro)
Notícia cadastrada em: 11/07/2022 11:11
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