Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA CAROLINA DE FARIA ALVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CAROLINA DE FARIA ALVES
DATA: 09/12/2022
HORA: 14:30
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO DE MÉTODOS ANALÍTICOS PARA ANÁLISES DE METAIS E OCRATOXINA A EM AMOSTRAS DE CAFÉ


PALAVRAS-CHAVES:

MÉTODOS ANALÍTICOS; CAFÉ; OCRATOXINA A; METAIS; SENSOR MODIFICADO.


PÁGINAS: 25
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
RESUMO:

O café é considerado, um marco no histórico brasileiro de formação da economia nacional. Café é o nome dado à bebida produzida pela infusão do produto obtido da secagem, da torrefação e da moagem das sementes do fruto do cafeeiro. Segundo dados da ABIC, o Brasil é o segundo maior consumidor de café, atrás apenas dos EUA. Durante o processamento, os grãos de café têm sua constituição original alterada. Ter conhecimento das espécies químicas presentes no fruto, ou na casca do cafeeiro é importante para entender as características encontradas na bebida e melhorar os processos que vem antes da torração. Como por exemplo, conhecer a dinâmica de nutrientes minerais permite identificar o período de maior exigência nutricional da planta, melhorando a eficiência das práticas de adubação e com isso, obtendo um fruto de maior qualidade no final do processo. Por esse motivo, para realizar as análises de espécies químicas em frutos de café é indispensável o uso de métodos mais seletivos, versáteis, econômicos e sensíveis. Contribuindo para o desequilíbrio de alguns processos importantes, tais como físicos, químicos ou biológicos, comprometendo a qualidade e futura utilização do café. Muitas destas toxinas têm afinidade por determinado órgão ou tecido, sendo o fígado, os rins e o sistema nervoso frequentemente os mais atingidos. A ocratoxina A é um derivado de uma isocumarina substituída contendo um grupo fenil alanina, sendo classificada no Chemical Abstracts como L-fenilalanina N- carbonila –. Condições ambientais como temperatura, umidade, condições físico-químicas do grão como atividade de água, pH, composição e defeitos, presença de pragas e insetos afetam o crescimento do fungo e a produção de OTA. O controle da contaminação por OTA em café é indispensável para manter a segurança no produto final comercializado, lembrando que OTA é uma micotoxina ligada diretamente a contaminação no café. Por isso é essencial conhecer a composição química do café, para compreender como as espécies presentes vão alterar o sabor e dar características únicas à bebida. Além, de prevenir a ingestão da bebida contendo a ocratoxina, que traz inúmeras complicações a saúde do consumidor. Com o objetivo de atrair atenção para o tema, o trabalho quantificará alguns metais presentes no café, de maneira rápida, simples e confiável para ter indícios de como a presença de tais elementos químicos afeta diretamente o sabor da bebida e, desta forma, garantir a qualidade do produto. E também irá desenvolver sensores para o monitoramento de microtoxinas presentes no café, como a ocratoxina A, que será o foco deste trabalho.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CAMILA DOS ANJOS PROENÇA - UFSCAR (Membro)
Presidente - FABIANA DA SILVA FELIX (Membro)
Externo ao Programa - MIRIANY AVELINO MOREIRA FERNANDEZ - DQI/ICN (Suplente)
Externo à Instituição - TÁSSIA REGINA DE OLIVEIRA - UFSCAR (Membro)
Notícia cadastrada em: 21/11/2022 09:30
SIGAA | DGTI - Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação - Contatos (abre nova janela): https://ufla.br/contato | © UFLA | appserver2.srv2inst1 18/05/2024 17:27