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Banca de DEFESA: FLÁVIA DUARTE FARIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FLÁVIA DUARTE FARIA
DATA: 29/08/2023
HORA: 13:30
LOCAL: Sala da Pós-Graduação do DQI
TÍTULO:

OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE CARBONO GRAFÍTICO A PARTIR DO RESÍDUO TORTA DE CAFÉ.


PALAVRAS-CHAVES:

GRAFITIZAÇÃO, TORTA DE CAFÉ, CARACTERIZAÇÃO, NITRATO DE FERRO, NITRATO DE NÍQUEL.


PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Inorgânica
ESPECIALIDADE: Determinação de Estrutura de Compostos Inorgânicos
RESUMO:

Uma grande quantidade de resíduos vem sendo gerada anualmente, contribuindo dessa forma para a poluição e a degradação do meio ambiente. Com isso, os resíduos agroindustriais como a casca de café e o café defeituoso vêm sendo estudados como precursores para a produção de produtos de valor agregado, como o carvão ativado, etanol, biogás, dentre outros. Estes também podem ser utilizados como matéria prima na produção de grafite, um material de alto valor agregdo. Diante do exposto, nesse trabalho o resíduo denominado torta de café (TC) foi utilizado como precursor para a obtenção de carbono grafite por meio da sua carbonização e tratamento térmico, utilizando como catalisadores o nitrato de ferro (III) e nitrato de níquel (II).O carbono grafite preparado com Fe(NO3)3 e Ni(NO3)2 foram tratados termicamente à 800 e 1000 °C, respectivamente por 30 minutos. A caracterização dos materiais foi realizada por espectroscopia Raman, Difração de Raios-X (DRX), Análise Térmica (TG/DTG) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e por Espectroscopia de Energia Dispersiva (EDS).  Por meio da técnica de Raman, foi possível identificar bandas características do carbono grafite para as amostras contendo níquel e ferro, bandas D e G. A razão entre as áreas dos sinais das bandas D/G diminuíram quando a torta de café foi tratada termicamente na presença dos catalisadores, o que indicou a formação de carbono grafite. Poréma formação de carbono grafite foi mais eficiente, quando o nitrato de níquel foi utilizado como catalisador. Este maior teor (29%) pode estar relacionado não somente ao tipo de catalisador utilizado, mas também com a maior temperatura do tratamento térmico. Nas análises de DRX) foi observada linhas de difração bem definidas, atribuídas ao carbono grafítico, principalmente para a amostra contendo níquel. Também foram observadaa linhas de difração referentes a ferro metálico, carbeto de ferro e níquel metálico, indicando que parte desses metais permaneceram nas amostras após lavagem ácida. Os resultados de DRX também permitiram calcular o grau de grafitização (29%) e número de camadas de grafite formadas (15,78) para a amostra obtida com nitrato de níquel (II).  Os resultados  das Análises Térmicas verificaram-se as perdas de massa das amostras bem como a maior estabilidade térmica  do carbono grafite. As imagens de Microscopia Eletrônica de Varredura e Espectroscopia de Energia Dispersiva permitiram observar que não houve alterações significativas na morfologia do material preparado em relação à torta de café carbonizada e também foi observada a presença de partículas de ferro e níquel presentes na superfície das amostras preparadas com Fe(NO3)3 e Ni(NO3)2, respectivamente. Portanto, os resultados mostraram que foi possível obter carbono grafítico a parir de matérias primas oriundas de resíduos agroindustriais, o que é uma forma de contribuir para a econômica circular e para reduzir a contaminação ambiental.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - MARIA LUCIA BIANCHI - DQI/ICN (Suplente)
Externo à Instituição - MARIA HELENA ARAUJO - UFMG (Suplente)
Externo ao Programa - JENAINA RIBEIRO SOARES - DFI/ICN (Membro)
Presidente - FABIANO MAGALHAES (Membro)
Externo à Instituição - ELIANE CRISTINA DE RESENDE - IFMG (Membro)
Notícia cadastrada em: 25/08/2023 08:42
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