Emprego de Casca de Cacau como Biossorvente para Remoção de Corantes em Efluentes.
Palavras-chave: Resíduos de cacau, meio ambiente, isotermas de adsorção,
coluna de leito fixo e tratamento de efluentes.
Grande parte dos resíduos de cacau são dispostos de forma inadequada em plantações e uma
pequena parcela é empregada como fertilizante no solo. As consequências são a degradação
da estrutura do solo e propagação de pragas que requerem a necessidade de uso de produtos
químicos para combatê-las. Até maio de 2018 a produção de amêndoa de cacau foi de 170 mil
toneladas. Essa produção gera grandes quantidades de resíduos de cacau que acabam
causando impactos negativos ao meio ambiente. O principal resíduo gerado é a casca, que
corresponde a 80% do fruto. Para produzir uma tonelada de amêndoas de cacau são geradas
seis toneladas de casca. A fim de evitar aspectos nocivos ao meio ambiente desse resíduo
agroindustrial e para atender a Política Nacional de Resíduos Sólidos, este projeto tem como
objetivo investigar a potencial aplicação da casca de cacau como um biossorvente para remoção
de corantes em efluentes. Para tanto a casca de cacau será caracterizada para avaliação de sua
morfologia e estrutura. Em seguida serão conduzidos experimentos envolvendo isotermas de
adsorção destes contaminantes na superfície da casca e por fim estudos sobre seu emprego em
colunas de leito fixo.