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Banca de DEFESA: MARIANE APARECIDA PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANE APARECIDA PEREIRA
DATA: 30/11/2022
HORA: 13:30
LOCAL: Google meet
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS DERIVADAS DA CASCA DE ARROZ COMO ADSORVENTES DE CORANTES CATIÔNICOS E ANIÔNICOS


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Resíduo Agroindustrial. Cinza da casca de arroz. Biocarvão.


PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Sanitária
SUBÁREA: Saneamento Ambiental
RESUMO:

A presença de corantes em meio aquoso gera impactos ambientais e à saúde humana. Eles podem ser removidos por adsorção e uma alternativa para reduzir os custos desse método é a utilização de resíduos agroindustriais como adsorventes, como a casca de arroz. Sua queima pode gerar cinzas (CCA) ou biocarvão (BC), a depender das condições da atmosfera de pirólise, que apresentam boas carcaterísticas adsorventes. Assim, o objetivo desse trabalho é comparar o uso das cinzas e do biocarvão da casca de arroz na remoção de corantes catiônicos e aniônicos de meio aquoso a partir da relação com a estrutura e as propriedades de cada material. A casca de arroz foi tratada quimicamente com ácido acético 1,7 M sendo posteriomente queimada a 600 °C, em atmosfera normal, para obtenção da CCA, e em atmosfera com limitação de oxigênio, para obtenção do BC.  As amostras foram caracterizadas química e estruturalmente por FRX, DRX e FTIR-ATR; área superficial (BET); análise microestrutural (MEV-EDS) e ponto de carga-zero (PCZ). O estudo de adsorção foi feito em batelada avaliando- se a influência do pH, do tempo e da concentração inicial da solução corante. A CCA e o BC apresentaram estruturas amorfas ricas em sílica, com morfologia acicular e com alta rugosidade, elevadas áreas superficiais e PCZs próximos, de 6,73 e 6,58, respectivamente. O corante aniônico, alaranjado de metila, foi adsorvido apenas pelo BC com maior eficiência em pH 4 e melhor ajuste ao modelo pseudo primeira-ordem. Esse valor de pH contribui para a interação por empilhamento π-π entre ligações C=C do adsorvente com os anéis benzênicos do corante. Já o corante catiônico, azul de metileno, foi melhor adsorvido em pH 10 e com melhor ajuste ao modelo pseudo segunda-ordem. Sua adsorção se deu pelo interação eletrostática entre as ligações siloxano e silanol dos adsorventes com a carga positiva do corante. Todos os sistemas ajustaram melhor ao modelo de SIPS, sugerindo uma adsorção homogênea e heterogêna com qmáx calculado de 53,19; 45,03 e 602,60 mg/g para o alaranjado de metila no BC e azul de metileno no BC e na CCA, respectivamente. Os resultados observados sugerem boas capacidades adsortivas, sendo que as interações entre os grupos superficiais são o mecanismo mais importante na adsorção de corantes de diferentes naturezas iônicas em superfícies derivadas da casca de arroz.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - CAMILA SOARES FONSECA (Membro)
Interno - DANIELA RODRIGUES BORBA VALADAO (Suplente)
Externo à Instituição - FERNANDA GUERRA LIMA MEDEIROS BORSAGLI - UFVJM (Membro)
Interno - GUILHERME MAX DIAS FERREIRA (Membro)
Externo à Instituição - PAULO RENATO PERDIGÃO DE PAIVA - CEFET/MG (Membro)
Externo ao Programa - JOSE BENEDITO GUIMARAES JUNIOR - DEG/EENG (Membro)
Interno - JESSICA DE OLIVEIRA NOTORIO RIBEIRO (Membro)
Notícia cadastrada em: 23/11/2022 10:09
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