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Banca de QUALIFICAÇÃO: ISABELA GARCIA COUTINHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISABELA GARCIA COUTINHO
DATA: 16/02/2023
HORA: 17:00
LOCAL: https://meet.google.com/ibz-uzig-okx
TÍTULO:

Astronomia e Cosmovisões do Sul: Contribuições dos povos originários para uma prática decolonial no Ensino de Ciências. 


PALAVRAS-CHAVES:

Ensino de Astronomia e Cosmologia; Astronomia e Cosmovisões dos povos originários; Decolonialidade; Educação Intercultural



PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Física
SUBÁREA: Física Geral
ESPECIALIDADE: Relatividade e Gravitação
RESUMO:

Desde os primórdios da civilização as “coisas do céu” instigou a curiosidade humana, tanto do meio ambiente que nos cerca como aspectos internos e subjetivos (relacionado a quem somos e nossa posição dentro dos cosmos), orientando a construção das antigas sociedades para as atuais – é devido a esse fato que a Astronomia, reconhecida como o conhecimento do céu e dos astros, é considerada uma das ciências mais antigas e, portanto, estruturante do pensamento científico contemporâneo. Entretanto, quanto mais conhecimentos adquirimos sobre o céu, mais nos afastamos dele e o reduzimos a mero objeto de pesquisa científico, esquecendo, assim, da visão holística do meio ambiente no qual nos inserimos. Atualmente, sabe-se que nos encontramos em uma crise ambiental sem precedentes, e autoras e autores da áreas de Astronomia e Cosmologia acreditam que, ao serem abordadas na educação, elas são capazes de resgatar a unicidade da relação céu-terra/céu-ser humano, porém, devido a não ser abordada de forma integral na Educação Básica e Superior, sendo delegada à mera divulgação científica sem consulta prévia e ser extremamente científica, o potencial da Astronomia e Cosmologia são menosprezados. Buscando contrapor tal realidade, principalmente no campo educacional, há uma corrente de pesquisadoras e pesquisadores que consentem em tratar a Astronomia e Cosmologia pelo viés antropológico, ou seja, através de uma perspectiva humanística, reconectando-nos com o cosmos para superarmos a crise mencionada. Nessa lógica, considera-se que os conhecimentos tradicionais dos povos originários sobre seus diversos céus (Astronomia nas Culturas) são capazes proteger o meio ambiente e auxiliar na utilização dos recursos naturais, entretanto, devido ao nosso processo de colonização europeia, as populações indígenas brasileiras tiveram suas histórias e humanidades negadas, gerando a morte dos conhecimentos tradicionais, principalmente sobre o céu, e para combatermos tal realidade precisamos desenvolver práticas decoloniais em todos os âmbitos educacionais. Assim sendo, o objetivo desta pesquisa é reconhecer a contribuição e relevância da Astronomia e Cosmovisão dos povos originários do Sul Global para um ensino de Astronomia e Cosmologia baseados em preceitos da interculturalidade e educação decolonial e libertadora através da elaboração de um minicurso, buscando a partir do mesmo promover uma ecologia dos saberes proposto por Boaventura de Souza Santos, bem como valorizar os conhecimentos desses povos e resgatar a relação céu-ser humano aparentemente perdida.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - LUCIANA AZEVEDO RODRIGUES - DED/FAELCH (Membro)
Externo à Instituição - LAYSA GONÇALVES MARTINS - EPCAR (Suplente)
Presidente - KAREN LUZ BURGOA ROSSO (Membro)
Interno - JOSE ALBERTO CASTO NOGALES VERA (Suplente)
Externo à Instituição - FELIPE ANDRADE VELOZO - UNIFAL (Membro)
Externo à Instituição - BRUNO ANDRADE PINTO MONTEIRO - UFRJ (Membro)
Notícia cadastrada em: 11/01/2023 13:27
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