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Banca de DEFESA: SÁVIA DEL VALE TERRA NADALETI

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SÁVIA DEL VALE TERRA NADALETI
DATA: 17/02/2025
HORA: 08:00
LOCAL: Anfiteatro do DQI
TÍTULO:

BTENÇÃO DE CARVÃO POROSO DERIVADO DE RESINA FENÓLICA POR ATIVAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA: DESENVOLVIMENTO DE CARVÕES DE ALTA ÁREA SUPERFICIAL E GRANDE CAPACIDADE ADSORTIVA 


PALAVRAS-CHAVES:

Carvão microporoso; Catálise de CO2 por cobre; Adsorção; Área superficial específica.


PÁGINAS: 104
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Analítica
ESPECIALIDADE: Análise de Traços e Química Ambiental
RESUMO:

O presente estudo gerou uma patente que foi depositada junto ao Intituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e a produção de um artigo completo que caracteriza os materiais desenvolvidos, bem como, mostra testes de aplicação dos mesmos. O artigo proposto evidencia a síntese de carvões ativados, derivados de resina fenólica sintética, aplicando um método de ativação físico-química, baseado no uso simultâneo de cobre (Cu) e dióxido de carbono (CO2). Os carvões foram caracterizados por FTIR, PXRF, Especroscopia Raman, MEV-FEG e Fisissorção de N2. Neste estudo, parâmetros otimizados de síntese e carvões com diferentes proporções de Cu foram obtidos. Por meio dos resultados foi verificado que menores teores de Cu favoreceram maiores rendimentos de carvão ativado, menores valores de Burn-off, em menor tempo de ativação, além de aumentar o valor de área superficial, até um valor ótimo (CA-Cu/0,4%), segundo índice de azul de metileno (SAM). Além disso, O FTIR mostrou carvões ativados com poucos grupos funcionais. O PXRF foi capaz de confirmar a quantidade de Cu introduzida nos carvões ativados. O Raman indicou que os carvões produzidos possuem estrutura predominantemente amorfa. O MEV-FEG identificou que quanto maior a porcentagem de Cu introduzida no carvão, maior é a evolução da formação de poros, até chegar próximo a um colapso da estrutura carbonácea. Ademais, a análise de fisissorção de N2

constatou a formação de carvões com áreas superficiais (SBET) de ~1700 m2 g-1, usando ativação físico-química. Já com o método físico obteve-se área de 1117 m2 g-1 (CA). Os testes isotérmicos, usando azul de metileno (AM) evidenciaram que a adsorção dos materiais segue o modelo de Langmuir, apresentando o maior valor de qpara CA- Cu/0,4% (815 mg g-1), quando comparado ao CA (205 mg g-1). Já o modelo cinético que melhor se adequou foi o de pseudo-segunda ordem. A remoção de Cu da estrutura carbonácea do material CA-Cu/0,4% mostra que o Cu possui participação ativa no processo de adsorção. Além disso, os testes de regeneração de CA-Cu/0,4% mostraram que  o  material  pode  ser  reutilizado  por  até  três  ciclos.  Portanto,  a  metodologia

desenvolvida mostra que o Cu é capaz de catalisar o CO2 na produção de carvões ativados de elevadas áreas superficiais, com grande capacidade adsortiva, favorecendo o desenvolvimento de materiais versáteis, reutilizáveis e de grande valor agregado. Ademais, a metodologia abordada pode ser uma grande aliada no reaproveitamento de resíduos de baquelite.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - CRISTIANE ALVES PEREIRA - DQM/EENG (Membro)
Externo à Instituição - ELIANE CRISTINA DE RESENDE - IFMG (Membro)
Externo à Instituição - FABIANE CARVALHO BALLOTIN - UFLA (Membro)
Interno - GUILHERME MAX DIAS FERREIRA (Suplente)
Interno - IARA DO ROSARIO GUIMARAES CARVALHO (Membro)
Externo à Instituição - JULIANA ARRIEL TORRES - EMBRAPA (Suplente)
Presidente - MARIO CESAR GUERREIRO (Membro)
Externo à Instituição - PRICILA MARIA BATISTA CHAGAS - EPAMIG (Membro)
Notícia cadastrada em: 04/02/2025 15:35
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