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Banca de DEFESA: PAMELA RAFANELE FRANCA PINTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAMELA RAFANELE FRANCA PINTO
DATA: 16/07/2024
HORA: 14:00
LOCAL: DRH (online)
TÍTULO:

 

SEGURANÇA HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAOPEBA


PALAVRAS-CHAVES:

Modelagem hidrológica; Mudanças no uso e cobertura do solo; Disponibilidade hídrica; Desenvolvimento sustentável; Região Metropolitana de Belo Horizonte.


PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Engenharia Agrícola
SUBÁREA: Engenharia de Água e Solo
ESPECIALIDADE: Conservação de Solo e Água
RESUMO:

O acesso à água potável e segura para todos é um desafio principalmente ao considerar em uma bacia hidrográfica o aumento populacional, as alterações no uso e cobertura do solo e os possíveis impactos na resposta hidrológica local. Considerando os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), pouco se tem estudado sobre os impactos do uso e cobertura do solo e as projeções no aumento do consumo de água para o abastecimento público da população estimada para o ano de 2030, na bacia hidrográfica do Rio Paraopeba (BHRP). A BHRP, afluente do rio São Francisco, contribui para o abastecimento de água na região metropolitana de Belo Horizonte.  Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a segurança hídrica na bacia hidrográfica do rio Paraopeba considerando o consumo de água na região e os impactos causados pelas mudanças de uso e cobertura do solo. O desempenho do modelo hidrológico MHD­–INPE foi avaliado na BHRP no período de 1985 a 2018. O MHD-INPE foi utilizado para verificar a disponibilidade hídrica considerando diferentes cenários. Seis cenários foram elaborados. O cenário atual (CA) considera a evolução da mudança do uso e cobertura do solo no tempo (1985 a 2018) e o consumo médio para a população média abastecida até 2018. O cenário C1 utiliza somente o mapa de uso e cobertura do solo de 1985 e o consumo de água para o abastecimento público da população estimada para o mesmo ano, considerando o consumo médio per capita até 2018 e a manutenção das perdas na distribuição. Quatro cenários consideram o aumento no consumo da água, visando o abastecimento da população projetada para 2030 (C2, C3, C4 e C5). Nesses quatro cenários considera-se combinações de consumo (máximo e médio) com perdas na distribuição (manutenção e redução). Quando comparado ao cenário atual, no cenário C1 em seis das sete sub-bacias há aumento na evapotranspiração e evaporação do dossel. Além disso, observa-se um aumento nas vazões mínimas. Já para os cenários com aumento no consumo da água (C2, C3, C4 e C5), tem-se uma redução das vazões mínimas. Apesar disso, observa-se que, segundo as simulações, haverá o atendimento da meta 6.1 do sexto ODS que se relaciona com o acesso universal à água em relação à aspectos quantitativos. Observa-se que dentre os cenários de consumo de água, aquele de consumo médio e redução das perdas no sistema de distribuição foi o que apresentou melhores resultados. Ou seja, menores reduções na disponibilidade hídrica.  Além disso, esses cenários impactaram a geração de energia elétrica. Para o cenário C1 haveria redução de falhas e aumento na geração de energia elétrica. Já para os cenários de consumo de água, ocorre o oposto.  Verificou-se a redução na geração de energia elétrica estimada e no volume útil armazenado no reservatório da Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, com consequente aumento nas falhas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - CARLOS ROGERIO DE MELLO (Membro)
Interno - GILBERTO COELHO (Suplente)
Externo à Instituição - JAVIER TOMASELLA - INPE (Membro)
Externo à Instituição - JOSÉ ALVES JUNQUEIRA JÚNIOR - UFLA (Suplente)
Presidente - LIVIA ALVES ALVARENGA (Membro)
Externo à Instituição - MINELLA ALVES MARTINS - INPE (Membro)
Notícia cadastrada em: 01/07/2024 10:53
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