USO DE MALHAS COLORIDAS NA PRODUÇÃO DE BIOMASSA, ÓLEO ESSENCIAL E COMPOSTOS QUÍMICOS EM OCIMUM BASILICUM L. (LAMIACEAE)
Comprimento de onda; manjericão; pigmentos fotossintéticos.
O manjericão (Ocimum basilicum L. Lamiaceae) é uma planta originária da Índia, reconhecida como medicinal e aromática, além de ser um excelente condimento alimentar. O objetivo foi avaliar influência de diferentes malhas coloridas na produção de biomassa, óleo essencial e compostos químicos em manjericão. As mudas foram obtidas por propagação vegetativa de plantas matrizes do Horto de Plantas Medicinais do Departamento de Agricultura – DAG da Universidade Federal de Lavras -UFLA. Após 30 dias as mudas foram transplantadas para vasos de 10 litros contendo um substrato com duas porções de terra para uma de areia, acrescido de 300g de esterco bovino. O experimento constou de quatro tratamentos, que são malhas (50%) vermelha, preta, azul e pleno sol, onde permaneceram por 75 dias. Após a colheita o material vegetativo foi acondicionado em sacos Kraft e colocados em estufa a 40°C, até atingirem peso constante. Os parâmetros avaliados foram biomassa seca da folha, caule, raiz e total, teor e rendimento de óleo essencial e pigmentos fotossintéticos. Para comprimento de caule as plantas cultivadas sob malha vermelha apresentaram maior comprimento, sendo que para as biomassas secas de folha, caule, parte aérea, raiz e total sob pleno sol. As malhas azul e preta apresentaram maior teor, enquanto pleno sol apresentou maior rendimento de óleo essencial. Os compostos 1,8-cineol, linalol, cânfora e eugenol corresponderam mais de 79% da composição do óleo essencial.