CARACTERIZAÇÃO ESTOMÁTICA DE EUGENIA PUNICIFOLIA. (KUNTH) DC. TOXICIDADE DE EXTRATOS DE CASCAS DE MYRCIA EXIMIA DC. E STRYPHNODENDRON ADSTRINGENS (MART.) COVILLE E DE CARBON DOTS DE OPUNTIA FICUS-INDICA (L.) P. MILL EM MODELO ZEBRAFISH
Danio rerio; embriotoxicidade; Carbon Dots; sustentabilidade; fitoquímica.
O presente estudo avaliou no experimento 1 as características anatômicas da lâmina foliar da espécie Eugenia punicifolia (Kunth) DC. Para verificar as características anatômicas foi realizada, a quantificação e a caracterização dos estômatos a partir de imagens de microscopia eletrônica de varredura. Concluiu-se que os estômatos predominantes foram do tipo anomocítico e com a presença de estômatos na epiderme as folhas foram classificadas como anfihipoestomática. No experimento 2 o objetivo foi avaliar a toxicidade dos extratos das cascas de Myrcia eximia DC. e Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville., utilizando o modelo experimental Danio rerio (zebrafish). A toxicidade e a teratogenicidade foram investigadas usando o modelo zebrafish. Os embriões e larvas de zebrafish foram tratados com diferentes concentrações dos extratos de ambas as plantas (10,25,50,100,200,400 mg/ml) durante um período de 120 horas, sendo avaliadas mortalidade, eclosão e malformações. Os testes de toxicidade aguda realizados em embriões, seguiram os protocolos recomendados pela OECD 236, avaliando parâmetros como mortalidade, eclosão e malformações morfológicas. Os resultados indicaram toxicidade dose-dependente, com maior incidência de mortalidade e anomalias em concentrações elevadas e em algumas doses mais baixas, destacando a necessidade de replicação e refinamento das doses testadas para assegurar a robustez dos dados. E como proposta futura no experimento 3 o objetivo será avaliar a toxicidade dos Carbon Dots (CDs) sintetizados a partir de resíduos de Opuntia ficus-indica (L.) P. Mill., utilizando também o modelo experimental Danio rerio (zebrafish).