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Banca de DEFESA: GLAUCO FERNANDES DE OLIVEIRA NUNES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLAUCO FERNANDES DE OLIVEIRA NUNES
DATA: 12/09/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Anfiteatro do Complexo Biomat - DCF/ESAL
TÍTULO:

FIBROCIMENTO COM RESÍDUOS LIGNOCELULÓSICOS ENCAPSULADO COM COPOLÍMERO ETILENO ACETATO DE VINILA (EVA)

 


PALAVRAS-CHAVES:

Durabilidade. Eco sustentabilidade. Encapsulamento de concreto.


PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
SUBÁREA: Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais
ESPECIALIDADE: Tecnologia de Chapas
RESUMO:

O uso de reforços lignocelulósicos na produção de compósitos cimentícios apresenta-se como uma solução ambientalmente responsável e tecnicamente viável para a substituição de materiais de alto impacto, como o amianto. A espécie Erythrina poeppigiana, tradicionalmente empregada em sombreamento agroflorestal, gera resíduos com potencial de aproveitamento na forma de polpa e nanofibrilas de celulose. Como objetivo geral, avaliou-se o desempenho físico, mecânico e microestrutural de compósitos de fibrocimento produzidos com polpa e nanofibrilas de celulose de Erythrina poeppigiana, com encapsulamento dos corpos de prova utilizando copolímero etileno-acetato de vinila (EVA), visando maior durabilidade frente às intempéries. A metodologia consistiu na formulação de compósitos com cimento CPV-ARI, DREG como filler e diferentes teores de reforço lignocelulósico (polpa e nanofibrilas). A extrusão foi utilizada para a moldagem dos corpos de prova (18 × 5 × 1,5 cm; massa média de 200 g). Após a cura, os corpos de prova foram encapsulados com EVA por aplicação superficial. Foram avaliadas as propriedades de densidade aparente, porosidade, absorção de água, módulo de ruptura (MOR), módulo de elasticidade (MOE), limite de proporcionalidade (LOP), tenacidade e análise microestrutural por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os ensaios mecânicos seguiram a NBR 7215 e as análises físicas foram interpretadas estatisticamente com uso do teste de Scott-Knott a 5% de significância. Como resultados, os compósitos encapsulados apresentaram densidade aparente média de 1,52 g/cm³, absorção de água reduzida em até 36% e porosidade aparente inferior a 28%. O valor médio de MOR foi de 8,7 MPa, o MOE superou 4,9 GPa e a tenacidade média foi de 1,08 kJ/m², todos superiores aos do grupo controle (sem EVA). As imagens de MEV evidenciaram uma interface mais coesa e homogênea entre a matriz cimentícia e os reforços vegetais após o encapsulamento, com redução de fissuras interfaciais. Como conclusão, a encapsulação com EVA demonstrou-se uma técnica eficaz para aumentar a durabilidade dos corpos de prova, oferecendo maior proteção contra a absorção hídrica e os efeitos da alcalinidade do cimento. A associação entre polpa e nanofibrilas de Erythrina poeppigiana e o copolímero EVA permitiu o desenvolvimento de compósitos cimentícios com desempenho físico-mecânico promissor, reforçando o potencial de valorização de biomassas residuais na produção de materiais construtivos sustentáveis.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CÍNTHIA APARECIDA SILVA - UFG (Suplente)
Externo à Instituição - FELIPE GOMES BATISTA - UFLA (Membro)
Interno - JOSE BENEDITO GUIMARAES JUNIOR (Membro)
Externo à Instituição - JULIA NAVES TEIXEIRA - UFSCAR (Suplente)
Externo ao Programa - LORRAN DE SOUSA ARANTES - DCF/ESAL (Membro)
Presidente - LOURIVAL MARIN MENDES (Membro)
Notícia cadastrada em: 01/09/2025 09:59
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