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Banca de DEFESA: JONAS FARIA DIONÍSIO DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JONAS FARIA DIONÍSIO DE OLIVEIRA
DATA: 01/08/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Anfiteatro do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento
TÍTULO:

PRODUÇÃO E QUALIDADE DE ÁGUA EM MICROBACIAS DO MUNICÍPIO DE JACUTINGA - MG


PALAVRAS-CHAVES:

Índice de qualidade de água; Índice de estado trófico; Monitoramento hidrológico.


PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Engenharia Agrícola
SUBÁREA: Engenharia de Água e Solo
ESPECIALIDADE: Conservação de Solo e Água
RESUMO:

Pretendeu-se, neste trabalho, avaliar a qualidade de água por meio da aplicação do Índice de
Qualidade de Água (IQA) e do Índice de Estado Trófico (IET), bem como verificar se as
variáveis analisadas atendiam aos limites estabelecidos pela Deliberação Normativa
COPAM/CERH 01/2008 para a classe 2. Foram monitoradas quatro nascentes e três cursos
d’água, localizados na zona rural do município de Jacutinga-MG, totalizando sete pontos.
O período de monitoramento foi de setembro de 2018 a julho de 2019, sendo totalizadas nove
coletas de água. As variáveis analisadas foram: pH, condutividade elétrica (CE), temperatura,
turbidez, fósforo total, nitrato, cloretos, oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de
oxigênio (DBO), coliformes termotolerantes (CT) e sólidos totais (ST), suspensos (SS) e
dissolvidos (SD). O IQA foi calculado seguindo a metodologia proposta pelo IGAM (2018b),
enquanto o IET seguiu metodologia proposta por Lamparelli (2004). Para verificar o efeito da
sazonalidade, os valores de IQA e IET foram submetidos ao teste de Mann-Whitney, com
nível de significância de 5%. Dentre as variáveis analisadas e comparadas com a classe 2, os
valores de pH e OD foram inferiores ao limite estabelecido somente no ponto 1. Os valores
médios de fósforo total foram inferiores ao limite estabelecido nos pontos 3 e 4. Os CT
estiveram acima do valor máximo permitido em todas campanhas nos pontos 1, 2, 6 e 7, e em
duas campanhas no ponto 3. Nos pontos 4 e 5 foram observados valores dentro da faixa
permitida. Com relação ao IQA médio, os pontos 1, 2, 6 e 7 apresentaram água de qualidade
“média”, enquanto nos pontos 3, 4 e 5 a água foi classificada como “boa”. Os valores médios
do IET indicaram um estado “supereutrófico”, para o ponto 1, “eutrófico” para os pontos 2 e
5, e “ultraoligotrófico” para os pontos 3 e 4. No ponto 6 foi verificado o estado
“supereutrófico” no período chuvoso, e “eutrófico” no período seco, enquanto no ponto 7
foram observados os estados “ultraoligotrófico” e “eutrófico”, para os respectivos períodos.
Não foi verificada variação sazonal para o IET, enquanto que para o IQA foi verificada
variação sazonal somente no ponto 2. Conclui-se que as principais causas da deterioração da
qualidade de água estão ligadas a presença de CT, nitrato e fósforo, que podem estar
relacionadas diretamente com as atividades agropecuárias praticadas nas áreas monitoradas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - GILBERTO COELHO
Interno - LUIZ FERNANDO COUTINHO DE OLIVEIRA
Interno - MARCELO RIBEIRO VIOLA
Externo à Instituição - JOSINA APARECIDA DE CARVALHO - NENHUMA
Notícia cadastrada em: 22/07/2019 11:06
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