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Banca de DEFESA: RAFAEL ALEXANDRE PENA BARATA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAFAEL ALEXANDRE PENA BARATA
DATA: 06/11/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Remotamente via Google Meet
TÍTULO:

UTILIZAÇÃO DE ÍNDICES DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS OBTIDAS POR AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA NA AVALIAÇÃO DE LAVOURAS DE CAFÉ IMPLANTADAS COM DIFERENTES TECNOLOGIAS”.


PALAVRAS-CHAVES:

 

Sensoriamento Remoto. Café. Manejo. Transplantio de mudas. ARP.

 

 

 


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Engenharia Agrícola
RESUMO:

O Brasil se destaca mundialmente na produção do café. Nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Espirito Santo a produção representa mais de três quartos do total do país. A cafeicultura de precisão se apresenta como abordagem eficaz para manter o país com números elevados na produção e os elevar a competitividade dos produtores. O sensoriamento remoto e as Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs) são capazes de aprimorar a forma como é gerida a cafeicultura, favorecendo redução de uso de insumos, de passivos ambientais, elevando lucratividade e qualidade do produto. Nesse sentido, objetivou-se com este trabalho avaliar por meio de imagens multiespectrais de alta resolução, obtidas por ARP e índices de vegetação (IV) a eficácia de dois diferentes tipos de manejo implementados no cafeeiro. O estudo foi realizado na Fazenda Samambaia em Santo Antônio do Amparo, MG, onde foram adotadas duas diferentes práticas agrícolas que foram objeto de estudo nesse trabalho e que foram confrontadas com áreas separadas como controle, que seria o convencional para a cafeicultura: aplicação de calcário em profundidade (entre 0,60 m e 0,80 m) vs. aplicação de calcário na projeção da copa do cafeeiro; plantio com mudas produzidas em tubete vs. plantio com mudas produzidas em saquinho de polietileno. Para essa avaliação foram realizados voos bimestrais com ARP com posterior processamento das imagens obtidas e medições de altura, diâmetro de copa e teor de clorofila das plantas no campo. Os resultados dos IVs foram comparados com as demais medições de campo, de forma temporal gráfica e por meio de análises de correlação. Foram desenvolvidos também modelos lineares para predição do parâmetro biofísico melhor correlacionado com os IVs. Além disso, para o estudo de plantio de mudas produzidas em tubetes vs. saquinhos, avaliou-se o percentual de falhas decorrente do não pegamento das mudas. Como resultado do estudo relativo à aplicação de calcário em profundidade, foi constatado diferença significativa apenas para o parâmetro clorofila, que obteve maior valor médio na área onde o manejo foi realizado (clorofila total de 86,04 μg/cm² contra 83,87 μg/cm²). Já no estudo envolvendo diferentes recipientes (tubetes vs. saquinhos) não houve diferença significativa entre os parâmetros avaliados. No entanto, na avaliação de falhas, constatou-se que a área com mudas produzidas em saquinhos obteve resultado significativamente menor (6,4% de falha contra 11,7% para os tubetes). A maioria dos índices obtiveram alta correlação com os parâmetros de campo com exceção à clorofila, com destaque para o GNDVI, NDVI, GCI e área do dossel vetorizada (cm²). Os dois últimos obtiveram para ambos os experimentos valores próximos de 0,90 com o Índice de Área Foliar (IAF). Foi possível desenvolver modelos lineares para a predição de parâmetros biofísicos como o IAF em função do GCI para ambos os manejos estudados, com valores de R² acima de 0,75. A ARP se mostrou uma ferramenta eficaz para monitorar o cafeeiro e avaliar práticas de manejo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - GABRIEL ARAUJO E SILVA FERRAZ (Membro)
Interno - FABIO MOREIRA DA SILVA (Suplente)
Externo ao Programa - RUBENS JOSE GUIMARAES - DAG/ECA (Membro)
Externo à Instituição - LUIS CARLOS CIRILO CARVALHO - UDESC (Membro)
Notícia cadastrada em: 28/10/2020 16:27
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