Banca de DEFESA: MARIA TERESA DE REZENDE E SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA TERESA DE REZENDE E SILVA
DATA: 05/11/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Via Google Meet
TÍTULO:

ANÁLISE DE VIBRAÇÃO EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS EM OPERAÇÕES DE CAMPO

PALAVRAS-CHAVES:

Mecanização agrícola. Vibrações de corpo inteiro. Vibrações mecânicas. Espectro de frequências. Root mean square.

PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Engenharia Agrícola
RESUMO:

É indiscutível o quanto a mecanização agrícola contribuiu para o crescimento do setor agropecuário ao longo do século XX. A produção de alimentos em larga escala, a cada safra, alcança valores de produtividade sem precedentes, haja vista a constante modernização das máquinas, implementos, serviços, melhorias em genética, fertilidade, dentre outros fatores, disponibilizados ao agronegócio. No entanto, a exposição do operador às vibrações mecânicas pode acarretar em consequências negativas, no decorrer dos anos de trabalho. A exposição às vibrações mecânicas culmina quando há sintonização das frequências externas com as frequências do corpo humano, o que pode gerar problemas sérios à saúde do operador, problemas estes sinalizados por dores lombares e distúrbios musculoesqueléticos. As vibrações que atingem o operador de máquinas agrícolas por intermédio do assento da cabine de operação, são classificadas como vibrações de corpo inteiro (VCI), pois são transmitidas por meio de uma superfície de contato a todo o corpo. Este estudo teve por objetivo avaliar a severidade de vibração que acomete o assento do operador de máquinas agrícolas em condições de campo. Tais vibrações foram analisadas por intermédio da aceleração RMS(root mean square) e do espectro de frequências, afim de se confrontar os resultados com a norma ISO 2631-1 (1997) que diz respeito à exposição humana às vibrações mecânicas. Um trator, um conjunto mecanizado trator-semeadora-adubadora, e um pulverizador autopropelido foram instrumentados para a aquisição dos dados de aceleração, considerando os eixos longitudinal, transversal e vertical. Realizou-se um experimento com o trator operando sem acoplamento. Neste experimento foram considerados os fatores velocidade de avanço, declividade e pressão de insuflação dos pneus e resultou em acelerações RMS, no assento do operador, que se enquadraram, segundo a norma ISO 2631-1 (1997) que preza pela saúde e conforto do operador, nas categorias “desconfortável” e “muito desconfortável”. Também foram realizados experimentos que comparam a operação do trator acoplado e não
acoplado à uma semeadora-adubadora, em que os fatores considerados foram a velocidade de avanço e a declividade, para o qual os resultados das acelerações RMS no assento do operador enquadraram-se em “desconfortável” e “muito desconfortável”, de acordo com a norma ISO 2631-1 (1997). Finalmente, avaliou-se um pulverizador autopropelido, no qual foram considerados os fatores velocidade de avanço e pressão de insuflação dos pneus. Para o pulverizador autopropelido os valores de aceleração RMS para o assento do operador enquadraram-se em “desconfortável” e “muito desconfortável”, conforme norma ISO 2631-1 (1997), considerando 8h de jornada de trabalho. Para a transmissibilidade do eixo traseiro para o assoalho do posto de operação, em todos os experimentos, foram encontrados valores de transmissibilidade maiores que 1, resultado esse que pode estar relacionado à posição do eixo traseiro em relação ao assoalho da cabine, e no que diz respeito aos experimentos com o trator agrícola, à presença de rodado duplo neste eixo.

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - WANDER GUSTAVO ROCHA VIEIRA - DEG/EENG (Suplente)
Interno - RICARDO RODRIGUES MAGALHAES (Suplente)
Externo à Instituição - GEICE PAULA VILLIBOR - UFV (Membro)
Externo ao Programa - FRANCISCO SCINOCCA - DEG/EENG (Membro)
Presidente - FABIO LUCIO SANTOS (Membro)