Banca de DEFESA: JACQUELINE CARDOSO FERREIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JACQUELINE CARDOSO FERREIRA
DATA: 28/01/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

VARIAÇÕES TÉRMICAS AÉREAS E RESPOSTAS PRODUTIVAS EM SISTEMAS CLIMATIZADOS PARA PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE

PALAVRAS-CHAVES:

Construções Rurais e Ambiência, Qualidade do Ar, Climatização, Instalações para Aves de Corte, Aviários Climatizados, Controladores.

PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Engenharia Agrícola
SUBÁREA: Construções Rurais e Ambiência
RESUMO:

A produção de frangos de corte em sistemas climatizados totalmente fechados é uma tecnologia em expansão no Brasil, ainda assim, carece de estudos relacionados ao efeito do isolamento térmico proporcionado por diferentes materiais e seu reflexo sobre a produção animal. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o ambiente interno proporcionado a sistemas fechados por cortina (Aviário Fechado com Cortina - AFC) e por blocos de concreto (Aviário Fechado com Blocos - AFB) em aviários comerciais. Para tanto, foram empregados dataloggers em sete pontos para cada aviário, para o monitoramento da temperatura do ar, umidade relativa do ar e temperatura de globo negro. Os dados foram registrados diariamente, em intervalos de 15 minutos, durante um ciclo produtivo, entre agosto e setembro de 2019. A partir das informações levantadas, foram calculados parâmetros que permitem avaliar o ambiente térmico – índice de temperatura e umidade (ITU) e entalpia (H). Junto a essas informações, registrou-se os índices zootécnicos: ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, mortalidade e kg de carne produzido. A dinâmica de produção de frangos de corte permite dissociar o ciclo em duas etapas, no que tange à ambiência, sendo considerada a primeira como aquecimento e segunda como resfriamento. Na fase de aquecimento, na primeira semana de produção registrou-se diferença para a variável temperatura do ar, entre os aviários somente na posição de entrada de ar nos aviários, na mais região próxima aos aquecedores. Na segunda e terceira semanas registrou-se diferenças para a variável entre os aviários, sendo as maiores médias obtidas no AFB. Para a variável umidade relativa do ar, durante a fase de aquecimento, registrou valores abaixo das recomendações. A partir da terceira semana, os valores para os dois aviários variaram entre a mínima de 62,6% e 67,2% e, não se diferem estatisticamente. Os índices ITU e H, calculados na fase de aquecimento, registram maiores valores no aviário AFB. Na fase de resfriamento, tanto as variáveis como os índices não registraram diferenças significativas entre os aviários AFC e AFB. Pelos indicadores de produtividade, o ganho de peso das aves no AFC foi 1,78% superior em relação ao AFB, resultando em conversões alimentares de 1,46 e 1,43, respectivamente. O consumo de ração total foi significativamente maior no AFC, enquanto a mortalidade foi mais elevada no AFB, característica essa, relacionado ao manejo. Quando se leva em consideração o consumo por ave, os valores obtidos foram de 4,91kg/ave para AFC e 4,72kg ave-1 para o aviário AFB. Observa-se que os aviários operaram em alguns momentos de forma distinta, acionando diferentemente os sistemas de climatização da instalação, entretanto, essas ocorrências foram insuficientes para resultar em diferenças produtivas. Como resultado de um manejo adequado e atento, os aviários não demostraram discordância em relação à produtividade.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ALESSANDRO TORRES CAMPOS (Membro)
Externo à Instituição - ALLAN ALVES FERNANDES - Unipampa (Membro)
Externo à Instituição - ANA CAROLINA CORTEZ LEMOS - UFLA (Membro)
Externo ao Programa - GISELLE BORGES DE MOURA - DEA/EENG (Membro)
Externo ao Programa - JAQUELINE DE OLIVEIRA CASTRO - DEG/EENG (Membro)
Externo ao Programa - JOAQUIM PAULO DA SILVA - DFI/ICN (Suplente)
Externo ao Programa - PATRICIA FERREIRA PONCIANO FERRAZ - DEA/EENG (Membro)
Interno - TADAYUKI YANAGI JUNIOR (Suplente)