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Banca de DEFESA: PAULA DE ALMEIDA RIOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULA DE ALMEIDA RIOS
DATA: 23/06/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

RUÍDO OCUPACIONAL EM AMBIENTE DE PÓS-COLHEITA DO CAFÉ


PALAVRAS-CHAVES:

Mapas de Ruído. Processamento de grãos. Segurança do Trabalho.


PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Engenharia Agrícola
SUBÁREA: Engenharia de Processamento de Produtos Agrícolas
ESPECIALIDADE: Pré-Processamento de Produtos Agrícolas
RESUMO:

A pós-colheita é uma etapa imprescindível para o alcance da qualidade e excelência dos grãos de café, momento que o produto, vindo da lavoura, passa pelo processamento, secagem, beneficiamento, rebeneficiamento e armazenagem, de modo que chegue à torra e ao consumidor final com melhor qualidade possível. As operações mencionadas acontecem na fazenda, com exceção do rebeneficiamento, que habitualmente se dá em cooperativas e empresas. O funcionamento do conjunto das máquinas que realiza estas operações em ambiente fechado origina ruído, risco ocupacional prejudicial ao bem-estar, saúde e segurança dos trabalhadores. No entanto, apesar desta informação ser de conhecimento dos gestores, faltam informações e pesquisas científicas a respeito do comportamento do ruído e mitigações em ambientes agroindustriais, além de em alguns casos, haver falha no cumprimento de legislação neste setor. Assim, o objetivo deste trabalho foi a investigação do comportamento dos níveis de pressão sonora gerados, a fim de saber se o ruído em instalações de pós-colheita do café pode causar danos à audição dos trabalhadores envolvidos e buscar soluções para minimização do problema no setor. O trabalho foi realizado em duas fazendas e um armazém de grãos. Os locais foram visitados para conhecimento do layout e novamente para coleta de dados. Demarcações equidistantes foram feitas nos galpões onde as máquinas se encontram, coletou-se os dados de ruído e de posicionamento geográfico. Os valores foram tabelados e submetidos à geoestatística. Utilizou-se krigagem para desenhar os mapas de ruído. Com os mapas prontos, fez-se a análise do comportamento do ruído em cada ambiente de pós-colheita a fim de identificar os equipamentos com médias mais elevadas de ruído. Em todos os ambientes foi possível compreender o comportamento do agente ocupacional físico ruído, e observar que ultrapassaram os valores de 85 dB(A), sendo necessário a busca de mitigações. O ambiente de processamento de grãos demonstrou maiores discrepâncias nas médias de ruído (17 dB(A)) e a máquina de beneficiamento apresentou as maiores médias de emissões (99 dB(A)). No armazém, o ambiente de rebeneficiamento apresentou elevadas médias de ruído (95 dB(A)), devido principalmente ao uso de máquinas que fazem a separação e classificação dos grãos de café. Dentre as mitigações propostas estão medidas estruturais, como escolha de máquinas e equipamentos menos ruidosos, layout adequado, manutenções constantes, construção de paredes, corredores e cabines com revestimentos e isolamento acústico, além de medidas administrativas que objetivam a diminuição do tempo de exposição dos trabalhadores ao ruído. Por fim, a criação de política de treinamentos e conscientização sobre a importância da saúde e segurança dos trabalhadores em ambientes laborais rurais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - RAPHAEL NOGUEIRA REZENDE - IFSM (Membro)
Externo à Instituição - MATHEUS CAMPOS MATTIOLI - UNILAVRAS (Membro)
Externo à Instituição - LUÍS CÉSAR DA SILVA - UFV (Suplente)
Externo ao Programa - LUCAS HENRIQUE PEDROZO ABREU - DEG/EENG (Suplente)
Externo ao Programa - LUANA ELIS DE RAMOS E PAULA - DEG/EENG (Membro)
Interno - GIOVANNI FRANCISCO RABELO (Membro)
Presidente - EDNILTON TAVARES DE ANDRADE (Membro)
Notícia cadastrada em: 13/06/2023 08:58
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