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Banca de DEFESA: EDUARDO DE OLIVEIRA BUENO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDUARDO DE OLIVEIRA BUENO
DATA: 26/06/2018
HORA: 13:30
LOCAL: DEG
TÍTULO:

PEGADA HÍDRICA DAS USINAS HIDRELÉTRICAS DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL NA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO PARANÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Evaporação. Reservatório. Hidrelétrica. Pegada Hídrica.


PÁGINAS: 364
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Engenharia Agrícola
SUBÁREA: Engenharia de Água e Solo
RESUMO:

Nos últimos anos, a pegada hídrica (PH) tem sido usada como um indicador para análise do uso sustentável e eficiente dos recursos hídricos para geração hidrelétrica. Em geral, a PH de usina hidrelétrica (UHE) é calculada pela relação entre a evaporação do reservatório e a energia gerada pela usina, denominada de PH Bruta, podendo ser obtida também a partir da evaporação líquida do reservatório (PH Líquida). Realizou-se um estudo para a UHE Funil, localizada no rio Grande, sul de Minas Gerais, a partir de dados observados durante 2 anos em estações meteorológicas instaladas no entorno do reservatório, analisando o comportamento intra-anual da PH deste aproveitamento, e a sustentabilidade deste indicador. Além disto, um estudo de maior abrangência espacial e temporal foi elaborado, a partir de dados operacionais e meteorológicos de um período de 15 anos obtidos de diferentes fontes, avaliando a PH das 62 UHEs do Sistema Interligado Nacional (SIN) localizadas na Região Hidrográfica do Paraná, individualmente por aproveitamento e de forma sistêmica por bacia hidrográfica. A PH Bruta da UHE Funil foi igual a 29 m³.GJ-1, enquanto que a PH Líquida foi estimada em 13 m³.GJ-1, portanto, 55% menor ao adotar uma metodologia que considera o volume de água que já seria perdido por evapotranspiração da área inundada pelo reservatório. Os resultados indicaram uma eficiência da UHE Funil no uso da água para geração hidrelétrica, expressa por uma PH baixa e sustentável, considerando o balanço hídrico favorável entre a disponibilidade e a demanda pelos recursos hídricos na bacia onde está localizada a usina. As UHEs do SIN apresentaram PH variáveis entre si, devido as particularidades dos aproveitamentos (potência instalada, geração de energia, tamanho do reservatório). As PH das UHEs do SIN apresentaram fraca correlação com o tipo de clima e com a evaporação do reservatório, e uma forte dependência da relação área inundada por potência instalada (ha.MW-1) dos respectivos aproveitamentos. As usinas à fio d’água apresentaram menor PH do que os aproveitamentos com reservatórios de regularização, sobretudo aqueles localizados nas cabeceiras das bacias. A PH Bruta e Líquida da geração hidrelétrica do SIN na Região Hidrográfica do Paraná foi igual, respectivamente, a 25 e 11 m³.GJ-1, apresentando-se abaixo da média das estimativas de PH de aproveitamentos hidrelétricos no Brasil e no mundo. A produção de energia na Região Hidrográfica do Paraná é a maior do país, e com destaque em nível mundial, sobretudo devido a usina de Itaipu, influenciando de forma significativa na redução da PH da geração hidrelétrica. Em termos de bacia hidrográfica, a PH da geração hidrelétrica do SIN na bacia do rio Iguaçu foi a menor da Região Hidrográfica do Paraná (7 e 1,6 m³.GJ-1, respectivamente, para PH Bruta e Líquida), devido à elevada potência instalada e reservatórios relativamente pequenos nesta bacia. A bacia do rio Tietê apresentou a maior PH para geração hidrelétrica entre as bacias estudadas (120 e 61 m³.GJ-1, respectivamente, para PH Bruta e Líquida), em virtude da baixa capacidade instalada em relação a área total inundada pelos reservatórios do SIN nesta bacia.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BENEDITO CLÁUDIO DA SILVA - UNIFEI - UNI
Presidente - 1523726 - CARLOS ROGERIO DE MELLO
Interno - 1713461 - GILBERTO COELHO
Interno - 1811242 - MARCELO RIBEIRO VIOLA
Externo ao Programa - 3888806 - SILVIA DE NAZARE MONTEIRO YANAGI
Notícia cadastrada em: 29/08/2018 12:08
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