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Banca de DEFESA: SANY LAISLA DE PAULA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SANY LAISLA DE PAULA
DATA: 26/04/2019
HORA: 13:30
LOCAL: Anfiteatro DRS
TÍTULO:

PROJEÇÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE, SUDESTE DO BRASIL, SOB CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS


PALAVRAS-CHAVES:

Mudanças Climáticas. Disponibilidade Hídrica. Eta-HadGEM2-ES.
Eta-MIROC5.


PÁGINAS: 63
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Engenharia Agrícola
RESUMO:

O crescente debate sobre os impactos de mudanças climáticas na disponibilidade hídrica
tem despertado intensa preocupação, especialmente na geração de energia hidrelétrica.
Estudos de projeções futuras para a disponibilidade e segurança hídricas sob condições
de mudanças climáticas têem sido desenvolvidos a partir de modelos de circulação
mModelos de Circulação Global eral da Atmosfera (GCM). Estes são ferramentas que
auxiliam pesquisadores na simulaçãor e no posterior entendimento erde eventos
climáticos futuros, sendo de suma importância no contexto da gestão dos recursos
hídricos, subsidiando ações que visem o melhor uso da água na bacia hidrográfica. O
objetivo deste trabalho consiste em avaliar o comportamento da disponibilidade hídrica
para a bacia hidrográfica do rio Grande, Sudeste do Brasil, no período de 1961 a 2099,
simulada através de dois GCMs modelos globais de simulação dinamicamente
regionalizados, Eta-HadGEM2-ES e Eta-MIROC5, e dois cenários para projeção,
RCP4.5 e RCP8.5, com resolução de 20Km, agrupados e separados em 4 períodos
distintos: 1961-2005, 2007-2040, 2041-2070 e 2071-2099. Levando-se em consideração
o regime pluvial caraterístico da bacia hidrográfica do rio Grande, os dados foram
estudados de forma sazonal, agrupando em períodos úmido (outubro a março) e seco
(abril a setembro). Para os períodos de tempo analisados, calculou-se a diferença entre
as médias diárias de precipitação e evapotranspiração, e realizou-se o mapeamento deste
balanço hídrico por krigagem ordinária. A avaliação da precisão dos modelos climáticos
Eta-HadGEM2-ES e Eta-MIROC5 foi feita com base em análise de correlação linear
entre os mapas gerados a partir de dados observados das estações meteorológicas do
Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e os simulados para o período histórico.
As maiores correlações foram obtidas para o período seco, sendo o modelo Eta-
MIROC5 o que apresentou o melhor resultado (0,83). Contudo, para o período chuvoso,
os valores apresentaram-se próximos, sendo 0,55 e 0,60 para os modelos Eta-
HadGEM2-ES e Eta- MIROC5, respectivamente. Tomando-se como referência o
período histórico, nota-se que a região noroeste da bacia do rio Grande possui maior
tendência em apresentar déficit hídrico, enquanto o maior excedente concentra-se na
região Sul-Sudeste da bacia. Esta mesma tendência foi observada por ambos os
modelos, tanto no período úmido (outubro a março) como no seco (abril a setembro). O
modelo Eta-HadGEM2-ES apresentou maior variabilidade do saldo do balanço hídrico
vertical, com uma maior amplitude e distribuição espacial dos valores, além de
apresentar tendências mais severas de diminuição da disponibilidade hídrica em ambos
os cenários, quando comparado ao modelo Eta-MIROC5.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - CARLOS ROGERIO DE MELLO
Interno - LIVIA ALVES ALVARENGA
Interno - MARCELO RIBEIRO VIOLA
Externo à Instituição - SAMUEL BESKOW - UFPel
Externo à Instituição - SIN CHAN CHOU CPTEC INPE - INPE
Notícia cadastrada em: 16/04/2019 15:10
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