Notícias

Banca de DEFESA: THAISA INACIA DE MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAISA INACIA DE MOURA
DATA: 15/09/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência: https://meet.google.com/ptc-esiy-kkz
TÍTULO:

MODELAGEM DA EROSÃO HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PANDEIROS EM CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS FUTURAS


PALAVRAS-CHAVES:

Rio São Francisco; RUSLE; Pantanal Mineiro; RCP 4.5; RCP 8.5.


PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Engenharia Agrícola
SUBÁREA: Engenharia de Água e Solo
ESPECIALIDADE: Conservação de Solo e Água
RESUMO:

O estudo dos fatores associados com a erosão hídrica possibilita avaliar a propensão ao desenvolvimento de processos erosivos. Quando esta abordagem é aplicada na escala de bacia hidrográfica torna viável a identificação de áreas prioritárias para a preservação e/ou recuperação, visando a redução do aporte de sedimentos. O rio Pandeiros é afluente direto do rio São Francisco pela margem esquerda, no norte de Minas Gerais, em região de transição entre os biomas cerrado e caatinga. No baixo curso da bacia hidrográfica do rio Pandeiros (BHRP) ocorre um pantanal que tem reconhecida função de reprodução da ictiofauna do trecho do rio São Francisco compreendido entre os reservatórios de Três Marias e Sobradinho. Tendo-se em vista a presença de áreas degradadas na BHRP, tais como voçorocas e estradas vicinais erodidas, uma preocupação crescente refere-se ao aporte de sedimentos e assoreamento do pântano. Neste contexto, objetivou-se no presente estudo o mapeamento da vulnerabilidade da BHRP à erosão hídrica pela aplicação da Equação Universal de Perda de Solo Revisada (Revised Universal Soil Loss Equation – RUSLE). Especificamente, objetivou-se avaliar os possíveis impactos de mudanças climáticas futuras sobre a vulnerabilidade da bacia à erosão hídrica, a partir dos cenários RCPs (representative concentration pathways) 4.5 e 8.5 do IPCC-AR5 disponibilizados na plataforma PROJETA/INPE. O modelo estatístico para estimativa da erosividade (fator R) apresentou coeficiente de determinação ajustado 0,61, tendo como variáveis explicativas a altitude, longitude e precipitação. Para a situação atual foi obtida erosividade entre 6.187 e 7.021 MJ mm ha-1 h-1 ano-1, erodibilidade (fator K) entre 0,0067 e 0,0295 Mg h MJ-1 mm-1, fator LS entre 0,01 e 62,5 e fator C entre 0,0004 e 0,29. O mapeamento da vulnerabilidade da BHRP à erosão hídrica identificou as áreas mais vulneráveis principalmente nas porções noroeste, centro-norte, leste e sudeste, o que pode ser explicado principalmente pelos fatores LS, K e C. Nos cenários de mudanças climáticas futuras foi projetado possibilidade de redução da precipitação no século XXI, resultando em anomalias negativas para o fator R e consequente atenuação da vulnerabilidade à erosão hídrica. Contudo, como o fator R mostrou papel intermediário na classificação das áreas mais vulneráveis, conclui-se que as preocupações sobre a preservação das áreas de maior vulnerabilidade e necessidade de recuperação das áreas degradadas prevalecem inalteradas. Recomenda-se cautela na utilização dos resultados associados com os cenários de mudanças climáticas futuras devido às diversas incertezas relacionadas com a simulação, e recomenda-se também o desenvolvimento de novos estudos visando analisar os possíveis impactos de mudanças climáticas futuras sobre a disponibilidade hídrica da BHRP.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - SAMUEL BESKOW - UFPel (Membro)
Externo à Instituição - RAFAEL ALVARENGA ALMEIDA - UFVJM (Suplente)
Presidente - MARCELO RIBEIRO VIOLA (Membro)
Interno - GILBERTO COELHO (Suplente)
Interno - CARLOS ROGERIO DE MELLO (Membro)
Notícia cadastrada em: 04/09/2023 14:11
SIGAA | DGTI - Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação - Contatos (abre nova janela): https://ufla.br/contato | © UFLA | appserver1.srv1inst1 07/05/2024 17:51