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Banca de DEFESA: MATHEUS CAMARGO SILVA MANCINI

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MATHEUS CAMARGO SILVA MANCINI
DATA: 17/01/2022
HORA: 09:00
LOCAL: on line - Google Meet
TÍTULO:

Efeitos da paisagem sobre uma comunidade de morcegos no sul de Minas Gerais: espécies, traços funcionais e padrões de atividade.


PALAVRAS-CHAVES:

Redes-de-neblina, detector de ultrassom, floresta semi-decídua, escala de efeito, análise de classes latentes


PÁGINAS: 123
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia Aplicada
RESUMO:

As mudanças no uso e cobertura do solo são consideradas atualmente uma das principais atividades responsáveis pela perda de biodiversidade ao redor do mundo. Tal fato, aliado a ideia de que essas atividades devem se intensificar ainda mais ao longo do século 21, torna desejável a realização de estudos que avaliem como a biodiversidade responde a essas modificações. Nessa tese, dividida em dois capítulos, foi avaliado como diferentes tipos de uso do solo afetam os traços funcionais e os padrões de atividade de morcegos em uma paisagem antropizada localizada na região sul do estado de Minas Gerais. No primeiro capítulo avaliou-se como a quantidade de habitat, a conectividade, e a quantidade de paisagem destinada às atividades antrópicas (pastagem, agricultura e silvicultura) afetam os traços funcionais de dois grupos de morcegos, os morcegos Phyllostomidae e os morcegos insetívoros aéreos (Molossidae e Vespertilionidae). Os traços funcionais avaliados para os morcegos Phyllostomidae foram tipo de dieta, massa corporal, wing load e aspect ratio, enquanto os traços avaliados para os morcegos insetívoros aéreos foram duração, espectro de frequência e a frequência de máxima energia das vocalizações de ecolocalização. Já no segundo capítulo foi avaliado como as mesmas variáveis de paisagem afetam a atividade de forrageio, a atividade de alimentação, a atividade social, e a diversidade de frequências emitidas pela comunidade de morcegos insetívoros aéreos. Além disso, foi avaliado também como as variáveis de paisagem afetam a frequência de ocorrência dos sonótipos registrados. Os resultados do primeiro capítulo sugerem que para os morcegos Phyllostomidae, os animais não-frugívoros e com maior massa corporal (>25g) são os mais vulneráveis a intensificação do uso do solo. Para os morcegos insetívoros aéreos as vocalizações com duração entre 5-12ms e espectro de frequência entre 6-8 kHz foram as mais utilizadas ao longo de todo o gradiente, sugerindo que essas são as vocalizações mais adequadas para explorar a paisagem de estudo. A conectividade foi a variável que apresentou o maior poder de explicação sobre todos os traços funcionais avaliados. Já os resultados do segundo capítulo sugerem que a quantidade de pasto, o tamanho do fragmento, e a quantidade de habitat na paisagem são as variáveis com o maior poder de explicação sobre a atividade social, atividade de alimentação e sobre o número de frequências utilizadas pela comunidade, respectivamente. A conectividade foi a variável que melhor explicou a frequência de ocorrência dos sonótipos registrados.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - VANESSA LEITE REZENDE - UFLA (Suplente)
Presidente - RENATO GREGORIN (Membro)
Externo à Instituição - Paulo Estefano Dineli Bobrowiec - INPA (Membro)
Externo à Instituição - NELSON HENRIQUE DE ALMEIDA CURI - UNILAVRAS (Suplente)
Interno - MARCELO PASSAMANI (Membro)
Externo à Instituição - Giulliana Appel - INPA (Membro)
Externo à Instituição - Fábio de Carvalho Falcão - UESC-BA (Membro)
Notícia cadastrada em: 03/01/2022 09:33
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