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Banca de DEFESA: LARISSA BEZERRA SOARES MILHOMENS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA BEZERRA SOARES MILHOMENS
DATA: 14/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: remoto
TÍTULO:

   Como a sazonalidade afeta a distribuição e diversidade de comunidades vegetais na Zona de Transição Aquático-Terrestre em lagoas marginais?    


PALAVRAS-CHAVES:

Sazonalidade, lagoas marginais, vegetação, barragens    


PÁGINAS: 27
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia Aplicada
RESUMO:

A construção de barramentos em planícies de inundação pode alterar as características dos ambientes aquáticos, afetando a estrutura e dinâmica da comunidade vegetal. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da perenização e sazonalidade na estrutura da comunidade vegetal ao longo do gradiente de inundação em lagoas sazonais do rio Pandeiros em termos de composição, riqueza e formas de vida. Este trabalho foi realizado em quatro lagoas, onde três não sofreram perenização e uma foi perenizada. Em cada lagoa foram estabelecidas transecções permanentes de 30 m de comprimento, divididas em quatro cotas (aquática, inundável, úmida e terrestre). Em cada transecção foram lançadas parcelas contínuas de 1 m² onde foi coletado dados de composição, cobertura vegetal, riqueza, dados limnológicos (pH, profundidade, oxigênio dissolvido, temperatura e condutividade elétrica) e de fertilidade do solo. Foi utilizado curva de rarefação para avaliar diferenças na riqueza de espécies entre as lagoas e entre as cotas. Para avaliar a dissimilaridade florística entre as lagoas e verificar se a composição variou sazonalmente e ao longo do gradiente foi utilizado o escalonamento muntidimensional não métrico (NMDS), seguida por Análise de similaridade (ANOSIM) e análise de porcentagem de similaridade (SIMPER). Para avaliar quais variáveis ambientais influenciaram a riqueza de espécies e composição foi utilizado modelos lineares generalizados (GLMs) e análise de redundância (RDA), respectivamente. A lagoa perenizada apresentou maior riqueza (S = 142 spp.) do que as lagoas não perenizadas (S = 115 ssp.), em ambas as áreas foi observado maior riqueza na cota terrestre quando comparada com a parte inundada do gradiente. A composição variou sazonalmente em ambas as áreas de estudo e ao longo do gradiente de inundação (p < 0,05). A riqueza da lagoa perenizada foi influenciada pela concentração de fósforo no solo, enquanto que nas lagoas não perenizadas foi influenciada pelo teor de matéria orgânica, pH da água e soma de bases. Com relação a composição florística, na lagoa perenizada em ambos os períodos esta foi influenciada pela concentração de fósforo, matéria orgânica, profundidade e soma de bases. Enquanto que nas lagoas não perenizadas apenas a composição observada durante a estação chuvosa foi influenciada por variáveis ambientais (profundidade, oxigênio dissolvido e temperatura). As formas de vida hemicriptófita e terófita foram dominantes durante todo o estudo tanto na lagoa perenizada como nas não perenizadas. Desta forma, concluiu-se que a variação sazonal no ciclo hidrológico e a concentração de nutrientes do solo são os principais fatores que influencia a riqueza e composição florística da vegetação em lagoas perenizadas e não perenizadas do rio Pandeiros.    


MEMBROS DA BANCA:
Interno - PAULO DOS SANTOS POMPEU (Membro)
Externo à Instituição - GRAZIELE WOLFF DE ALMEIDA DE CARVALHO - UFLA (Suplente)
Externo ao Programa - FLAVIA DE FREITAS COELHO - DBI/ICN (Suplente)
Presidente - EDUARDO VAN DEN BERG (Membro)
Externo à Instituição - EDSON GOMES DE MOURA JÚNIOR - UNIVASF (Membro)
Notícia cadastrada em: 01/02/2022 13:52
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