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Banca de DEFESA: WANDA KAROLINA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WANDA KAROLINA DA SILVA
DATA: 18/01/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Anfiteatro do departamento de Ecologia Aplicada - DEC
TÍTULO:

Habitats antropogênicos direcionam traços funcionais e herbivoria na flora urbana espontânea neotropical  


PALAVRAS-CHAVES:

Atributos funcionais; Danos foliares; Ecologia Urbana; Habitats antropogênicos; Intensidade de urbanização.    


PÁGINAS: 48
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia Aplicada
RESUMO:

A urbanização está entre os principais fatores das mudanças globais da atualidade. Os filtros ambientais urbanos afetam diretamente a vegetação presente nas cidades. No entanto, os fatores estruturais que impulsionam a seleção de características de plantas, a alteração nas interações planta-inseto e favorecem espécies não-nativas nas cidades ainda são pouco conhecidos em regiões neotropicais. Desse modo, no presente trabalho investigamos como a intensidade de urbanização e os habitats antropogênicos afetam riqueza, cobertura vegetal, composição de espécies, atributos funcionais e danos foliares em plantas nativas e não-nativas que se estabelecem espontaneamente na cidade. Amostramos paisagens classificadas em três classes de intensidades de urbanização, definidas pela porcentagem de área cinza (construída e pavimentada): baixa (25-45%), moderada (50-70%) e alta (>75%), em dois habitats (calçada e lote vago) no perímetro urbano do município de Itajubá/MG. Estimamos a riqueza e cobertura vegetal da comunidade, além de características funcionais: altura, área foliar específica (SLA), forma de vida e síndrome de dispersão e danos foliares (herbivoria, patógenos e pisoteio) em cada espécie por unidade amostral. Dados de riqueza, cobertura, atributos funcionais e danos foliares (variáveis dependentes) foram analisados em modelos lineares generalizados (GLM), tendo a porcentagem de área cinza e o tipo de habitat como variáveis independentes. A similaridade entre as composições de espécies foi comparada com escalonamento multidimensional não-métrico (NMDS). Na cidade, coletamos 88 espécies vegetais, sendo 38 nativas e 50 não-nativas, nossos resultados apresentaram grande ocorrência de espécies não-nativas (64,6%) e demonstraram que o tipo de habitat tem maior influência na comunidade de plantas do que a intensidade de urbanização. A riqueza de espécies diminuiu com o aumento de área cinza, a cobertura vegetal foi maior em lotes vagos em comparação com calçadas e a composição de espécies de calçadas e lotes foram significativamente distintas. Entre os traços funcionais, a altura da comunidade foi maior em lotes, a SLA aumentou com a porcentagem de área cinza, as formas de vida terófito foi mais presente em calçadas e geófito, caméfito e hemicriptófito em lotes e as síndromes de dispersão autocórica ocorreu com maior frequência em calçadas e zoocórica em lotes. A porcentagem de herbivoria também foi maior em lotes. Poucos traços variaram ao longo das classes de urbanização, evidenciando possível homogeneização das características de plantas no ambiente urbano. Lotes vagos contiveram maior abundância de atributos da comunidade evidenciando a importância desse habitat ruderal para a biodiversidade urbana. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - YASMINE ANTONINI ITABAIANA - UFMG (Suplente)
Interno - RENATA DIAS FRANCOSO BRANDAO (Membro)
Presidente - RAFAEL DUDEQUE ZENNI (Membro)
Externo ao Programa - HISAIAS DE SOUZA ALMEIDA - DBI/ICN (Suplente)
Externo à Instituição - FABRICIO ALVIM CARVALHO - UFJF (Membro)
Notícia cadastrada em: 16/01/2023 11:42
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