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Banca de DEFESA: ROBERTO COELHO DINIZ LOPES DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROBERTO COELHO DINIZ LOPES DE SOUSA
DATA: 30/01/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Universidade Federal de Lavras - DEC - Anfiteatro da Ecologia
TÍTULO:

Aspectos tróficos da ictiofauna do Rio Paraopeba e Rio das Velhas: uma abordagem comparativa através da ferramenta de isótopos estáveis para dois rios impactados


PALAVRAS-CHAVES:

Mineração, esgotos doméstivos, impacto 


PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia Aplicada
RESUMO:

A utilização de isótopos estáveis vem se tornando uma importante ferramenta para ecólogos e, no caso da ictiologia, vêm auxiliando na obtenção de informações acerca da comunidade de peixes e estrutura trófica de diversas bacias hidrográficas ao redor do mundo. No presente estudo reconstruímos com a ajuda das ferramentas de isótopos estáveis de carbono e nitrogênio os nichos tróficos das assembleias de peixes de dois dos maiores corpos d’água da região do alto São Francisco, o Rio Paraopeba e o Rio das Velhas, localizados em bacias vizinhas. O primeiro sofre com o rejeito introduzido no rio a partir do rompimento da barragem B1 em Brumadinho no ano de 2019; o segundo sofre com o lançamento diário de uma grande quantidade de esgoto oriundo da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Amostragens foram realizadas em oito pontos do rio das Velhas (em 2015 e 2016) e quatro do Paraopeba (em 2021), incluindo locais a montante e a jusante das regiões impactadas. A partir das análises deste estudo podemos concluir que o estado atual do nicho isotópico das comunidades de peixes do Rio Paraopeba, pós impacto do rejeito, já se compara a outras bacias impactadas por diferentes atividades antrópicas, e em alguns pontos, é inclusive menor que o impacto sofrido pelo Rio das Velhas pelo lançamento continuo de efluentes da RMBH. Entretanto, devido as suas características particulares, o efeito do impacto se estende de forma mais longínqua, e a recuperação dos sistemas ao longo do gradiente do rio pode ser menor. Ao contrário do rio das Velhas, o Paraopeba não possui afluentes bem preservados que possam contribuir com a melhora da qualidade da água do rio e de sua Ictiofauna ao longo do seu curso. Esses resultados demonstram que diferentes estratégias têm de ser utilizadas para avaliar e contornar a falta de dados prévios em caso de grandes impactos ambientais, e indica a possibilidade de usar bacias impactadas por fontes diferentes como um método valido de comparação, desde que essas tenham alto grau de similaridade.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GILMARA JUNQUEIRA MACHADO PEREIRA - CENTERFISH (Suplente)
Interno - LARISSA FONSECA ANDRADE VIEIRA (Membro)
Interno - MARCELO PASSAMANI (Suplente)
Externo ao Programa - MARCO AURELIO LEITE FONTES - DCF/ESAL (Membro)
Presidente - PAULO DOS SANTOS POMPEU (Membro)
Notícia cadastrada em: 17/01/2024 10:26
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