Banca de DEFESA: FERNANDO RODRIGO DE OLIVEIRA CANTÃO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDO RODRIGO DE OLIVEIRA CANTÃO
DATA: 15/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: on line - Google Meet
TÍTULO:

Ecofisiologia e morfoanatomia de folhas de linhagens de milho (Zea mays L.) contrastantes para tolerância a seca cultivadas em diferentes regimes hídricos

PALAVRAS-CHAVES:

milho – anatomia foliar – tolerância a seca – trocas gasosas - fenotipagem

PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Botânica
SUBÁREA: Botânica Aplicada
RESUMO:

Com o objetivo de identificar características morfonatômicas de linhagens contrastantes para tolerância a seca sob diferentes regimes hídricos, foi conduzido em experimento em condições de casa de vegetação na Embrapa Milho e Sorgo em Sete Lagoas, MG. Foram utilizadas seis linhagens do grupo Elite Prioritário do Programa de Melhoramento da Embrapa Milho e Sorgo com diferentes backgrounds genéticos para tolerância a seca, sendo as tolerantes 5184180-04, 521223, G 176-11.2.1, e as sensíveis 521237, TR6DM25 e L 53. No pré-florescimento os tratamentos estressados foram mantidos a tensão de água no solo de –138 KPa, que corresponde a aplicação de 50% da água disponível no solo (50%CC). O tratamento irrigado foi mantido na CC durante todo período experimental através de irrigações periódicas. Foi utilizado o delineamento experimental foi inteiramente casualizados (DIC) com um fatorial 6 x 2, constituído por seis linhagens contrastantes para tolerância, e duas condições hídricas (irrigado e déficit hídrico), com seis repetições. A semeadura foi realizada em vasos plásticos com capacidade de 20 kg, contendo Latossolo Vermelho Distrófico Típico. As variáveis analisadas foram eficiência máxima do PSII (Fv/Fm) foi determinada utilizando um fluorímetro (Plant Efficiency Analyser, Hansatech Instruments, UK). As avaliações de trocas gasosas foram realizadas no terço médio das folhas da espiga, no período da manhã entre as 8:00 e 11:00 horas, em ambos os tratamentos com o auxílio de um IRGA LI-6400 LI-COR (Lincoln, NE, EUA). As avaliações foram realizadas em uma planta por vaso totalizando seis leituras por linhagem, coletando as seguintes variáveis taxa fotossintética líquida (A, (µmol m-2 s -1 ), condutância estomática (gs, µmol m-2 s -1 ) e carbono interno (Ci, µmol mol-1 ), transpiração (E, mmol m-2 s -1 ), baseado na relação entre A e E a eficiência no uso da água (WUE, (µmol CO2/mmol-1H2O), a partir dos valores de A e Ci foi obtido a eficiência de carboxilação (A/Ci, mol H2O m2 s -1 ). Para a determinação das características anatômicas, foram coletadas das folhas da espiga, 15 dias após a imposição do estresse, o material preservado em F.A.A. e posteriormente, emblocado e os cortes feitos com o auxilio de um micrômetro, as lâminas foram observadas em microscópio trinocular (CX31, Olympus Tokyo, Japan), com sistema de captura acoplado, sendo digitalizados para posterior análise de software de análise de imagem (ImageJ). Avaliando-se a espessura das epidermes abaxial e adaxial, espessura de mesofilo, área de xilema, área de floema, área do feixe vascular, área do metaxilema e área do metafloema. As análises estatísticas dos resultados, foirealizada através análise de variância e as médias dos tratamentosseparadas pelo teste de Scott Knott (p≤0.05). As linhagens tolerantes a seca apresentaram maior eficiência do PSII, essa resposta pode estar relacionada com capacidade desses materiais protegerem seus fotossistemas mesmo em condições severas de restrição hídrica., utilizando-se de ajustes estomáticos com redução significativa nos valores de A e E, durante o período de estresse, sendo esse o provável o mecanismo utilizado por esses genótipos para evitarem a perda excessiva de água, essas respostas podem ter atuado também na proteção do sistema fotoquímico dessas linhagens, uma vez que o uso mais eficiente da água evitou danos no aparato fotoquímico dessas linhagens mesmo em condições de estresse. Os genótipos tolerantes a seca 521223 e G 176-11.2.1 sob deficiência hídrica apresentaram uma expansão das células epidérmicas, maiores dimensões das células do mesofilo o que contribuiu para o aumento do aparato fotossintetizante, no entanto, essas alterações não resultaram em aumento na capacidade fotossintética em condições de restrição hídrica.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - VINÍCIUS POLITI DUARTE - UNIFEI - UNI (Suplente)
Externo à Instituição - THIAGO CORRÊA DE SOUZA - UNIFAL (Membro)
Presidente - PAULO CÉSAR MAGALHÃES - EMBRAPA (Membro)
Interno - MARINES FERREIRA PIRES LIRA (Suplente)
Externo à Instituição - Frederico Ozanan Machado Durães - EMBRAPA (Membro)
Interno - EVARISTO MAURO DE CASTRO (Membro)
Externo à Instituição - DANIELE MARIA MARQUES - UNIFAL (Membro)