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Banca de QUALIFICAÇÃO: KATHERINE LORENA RIVERA HERNÁNDEZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KATHERINE LORENA RIVERA HERNÁNDEZ
DATA: 16/12/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Bignoniaceae nas Serras Centrais do Planalto do Alto Rio Grande, Sul de Minas Gerais


PALAVRAS-CHAVES:

Campo das Vertentes, flora, Cerrado, Campo Rupestre


PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Bignoniaceae é composta por árvores, arbustos ou lianas. Tem uma distribuição Pantropical, com centro de diversidade na América do Sul. No Brasil, ocorrem 34 gêneros e 420 espécies, presentes em todos os domínios fitogeográficos. O Estado de Minas Gerais é ocupado em 54% do seu território pelo domínio do Cerrado, na porção centro-ocidental, e cerca de 40% pelo domínio da Mata Atlântica, localizado na porção oriental. O Planalto do Alto Rio Grande cobre desde a extremidade Sul de Minas Gerais, no contato com o Planalto do Itatiaia, até a região de São João del Rey e Barbacena. Nesta região distinguese um conjunto de serras que formam a letra “Z”, na microrregião do Campo das Vertentes. O presente trabalho traz resultados preliminares da flora de Bignoniaceae para as serras centrais do Planalto do Alto Rio Grande e arredores (municípios de Carrancas, Ingaí, Itumirim, Itutinga, Lavras e Minduri). A lista obtida tem 362 registros e 52 espécies distribuídas em 21 gêneros. A saber: Jacaranda (7 spp.), Handroanthus e Fridericia (6 spp.cada), Cuspidaria (5 spp.), Anemopaegma e Lundia (4 spp. cada), Adenocalymma, Amphilophium, Tabebuia, Tynanthus e Zeyheria (2 spp. cada), Cybistax, Dolichandra, Mansoa, Pandorea, Pleonotoma, Podranea, Pyrostegia, Spathodea, Tanaecium e Tecoma (1 spp. cada). Apesar da disponibilidade de dados em herbários para a região, há lacunas amostrais e escassez de registros apropriadamente georeferenciados. Ainda é necessário um maior esforço amostral para a realização de coletas na área, a qual apresenta uma alta diversidade de habitats e formações vegetacionais. A presença de Anemopaegma arvense (Vell.) Stelleldex de Souza (“catuaba”), a qual está na categoria de conservação “Em Perigo” (EN), chama atenção para a necessidade de iniciativas que visem a conservação de áreas nativas nestas serras, onde há poucas áreas protegidas e/ou unidades de conservação e intensas atividades agropastoris e industriais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GUSTAVO HIROAKI SHIMIZU - UNICAMP (Membro)
Externo à Instituição - LUÍSA MARIA DE PAULA ALVES BEZERRA - UNESP (Membro)
Interno - MARINES FERREIRA PIRES LIRA (Suplente)
Presidente - SUZANA MARIA DOS SANTOS COSTA (Membro)
Notícia cadastrada em: 22/11/2022 11:22
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