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Banca de QUALIFICAÇÃO: ELIZETH NEVES CARDOSO SOARES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELIZETH NEVES CARDOSO SOARES
DATA: 15/12/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Defesa remota via Google Meet
TÍTULO:

INFLUÊNCIA NAS PROPRIEDADES DO COMPÓSITO CIMENTÍCIO REFORÇADO COM DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS.


PALAVRAS-CHAVES:

Matriz cimentícia, propriedades, tratamento.


PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
RESUMO:

O desenvolvimento de compósitos cimentício reforçados com fibras vegetais tem recebido destaque como uma tecnologia alternativa para a produção de novos materiais que proporcione um menor impacto ambiental. A fibra vegetal possui uma baixa interação com a matriz cimentícia, em virtude de seu caráter hidrofílico, sendo necessário a realização de tratamento superficial. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho verificar a influência do tratamento químico de fibras vegetais bananeira, eucalipto e sisal nas propriedades de interface com a matriz cimentícia. A mistura de argamassa foi produzida com cimento, calcário agrícola, aditivo ADVA, água e adicionados 3% de fibras na mistura. A condição ideal para realizar o tratamento superficial foi estudada com base em pesquisas anteriores, em que o meio alcalino utilizado foi o hidróxido de sódio (NaOH) % (m/v), aquecido e agitado por 2 h. Avaliou-se os compósitos na densidade básica, absorção de água, porosidade e resistência à compressão axial. Além disso, foi realizada microscopia eletrônica de varredura (MEV) para estudar a morfologia da superfície das fibras vegetais e os compósitos cimentício. A difração de raio-X (DRX) foi realizada para identificar os compósitos cristalinos e análise térmica (TG) para verificar a perda de massa em relação a temperatura nos compósitos com o reforço de fibra in natura e tratadas. Os resultados mostraram que o tratamento alcalino modificou quimicamente a morfologia superficial das fibras, além extrair impurezas, resultando no aumento da rugosidade superficial, o que confere melhor adesão entre fibra e matriz cimentícia, reação de hidratação e cura interna. Houve uma redução de absorção de água dos compósitos de fibra tratada, esse resultado confirma que o tratamento foi eficiente.  Como resultado as fibras vegetais tratadas tiveram melhor interação com a matriz cimentícia, e que possivelmente podem contribuir com um ligeiro aumento da resistência a compressão dos corpos de prova quando comparado com fibra in natura. E por fim, a utilização das fibras tratadas pode ser tecnicamente viável para produção de compósito cimentício, e o fato que podem contribuir para redução do impacto ambiental.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANILLO WISKY SILVA - UFLA (Suplente)
Externo à Instituição - DAYANA CRISTINA SILVA GARCIA - UFMG (Membro)
Presidente - JOSE BENEDITO GUIMARAES JUNIOR (Membro)
Externo à Instituição - JOSY ANTEVELI OSAJIMA FURTINI - UFPI (Membro)
Externo à Instituição - LINA BUFALINO - UFRA (Membro)
Interno - MARIA ALICE MARTINS - EMBRAPA (Suplente)
Externo à Instituição - THIAGO BOMJARDIM PORTO - CEFET/MG (Membro)
Externo à Instituição - WHITE JOSÉ DOS SANTOS - UFMG (Membro)
Notícia cadastrada em: 28/11/2022 17:32
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