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Banca de DEFESA: ELIZETH NEVES CARDOSO SOARES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELIZETH NEVES CARDOSO SOARES
DATA: 28/06/2023
HORA: 15:00
LOCAL: UEPAM
TÍTULO:

INFLUÊNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS NAS 16 PROPRIEDADES DE COMPÓSITOS CIMENTÍCIOS


PALAVRAS-CHAVES:

Matriz cimentícia. Tratamento. Fibras lignocelulósicas. Surfactantes.


PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
RESUMO:

O desenvolvimento de compósitos cimentício reforçados com fibras vegetais tem recebido 153 destaque como uma tecnologia alternativa para a produção de novos materiais que proporcione 154 um menor impacto ambiental. A fibra vegetal possui uma baixa interação com a matriz 155 cimentícia, em virtude de seu caráter hidrofílico, sendo necessário a realização de tratamento 156 superficial. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho verificar a influência do tratamento 157 químico de fibras vegetais bananeira, eucalipto e sisal nas propriedades de interface com a 158 matriz cimentícia. A mistura de argamassa foi produzida com cimento, calcário agrícola, aditivo 159 ADVA, água e adicionados 3% de fibras na mistura. A condição ideal para realizar o tratamento 160 superficial foi estudada com base em pesquisas anteriores, em que o meio alcalino utilizado foi 161 o hidróxido de sódio (NaOH) % (m/v), aquecido e agitado por 2 h. Avaliou-se os compósitos 162 na densidade básica, absorção de água, porosidade e resistência à compressão axial. Além disso, 163 foi realizada microscopia eletrônica de varredura (MEV) para estudar a morfologia da 164 superfície das fibras vegetais e os compósitos cimentício. A difração de raio-X (DRX) foi 165 realizada para identificar os compósitos cristalinos e análise térmica (TG) para verificar a perda 166 de massa em relação a temperatura nos compósitos com o reforço de fibra in natura e tratadas. 167 Os resultados mostraram que o tratamento alcalino modificou quimicamente a morfologia 168 superficial das fibras, além extrair impurezas, resultando no aumento da rugosidade superficial, 169 o que confere melhor adesão entre fibra e matriz cimentícia, reação de hidratação e cura interna. 170 Através das análises realizadas de MEV, DRX e TG nos compósitos, pode-se verificar melhor 171 capacidade de interação das fibras tratadas com a matriz. Houve uma redução de absorção de 172 água dos compósitos de fibra tratada, esse resultado confirma que o tratamento foi eficiente 173 para melhorar aderência da fibra/matriz. As propriedades de porosidade dos compósitos com 174 fibras in natura apresentaram um aumento expressivo quando comparada as amostras de 175 argamassas com fibras tratadas. Como resultado o compósito se torna mais impermeável, leve 176 e a resistência a compressão dos corpos de prova pode atingir até 28 MPa. Os resultados do 177 tratamento superficial nas fibras melhoraram as propriedades do compósito quando reforçado 178 com fibras tratadas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANILLO WISKY SILVA - UFLA (Suplente)
Presidente - JOSE BENEDITO GUIMARAES JUNIOR (Membro)
Externo à Instituição - JOSY ANTEVELI OSAJIMA FURTINI - UFPI (Membro)
Externo à Instituição - LINA BUFALINO - UFRA (Membro)
Interno - LOURIVAL MARIN MENDES (Suplente)
Externo à Instituição - THIAGO BOMJARDIM PORTO - CEFET/MG (Membro)
Externo à Instituição - WHITE JOSÉ DOS SANTOS - UFMG (Membro)
Notícia cadastrada em: 20/06/2023 09:40
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