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Banca de DEFESA: PAOLA ALVARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAOLA ALVARES
DATA: 18/09/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

CICATRIZES E FERIDAS NO SAIR DA ÁFRICA: TESSITURAS CULTURAIS A PARTIR DE EMICIDA: AMARELO – É TUDO PRA ONTEM (2020) E FALAS NEGRAS (2020)


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Pós-colonialidade. África. Brasil. AmarElo. Falas Negras.


PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Comparada
RESUMO:

Nesta dissertação, analisamos os impactos da diáspora africana no Brasil a partir das produções audiovisuais Emicida: AmarElo – É tudo pra ontem (2020) e Falas Negras (2020). Para tanto, percorremos a trajetória histórico-cultural da diáspora africana e as percepções estereotipadas engendradas acerca do continente, dos seus povos e de seus descendentes. Assim, recorremos aos Estudos Culturais e Pós-Coloniais, com base em autores(as) como Hall (2018), Fanon (1961, 2020), Said (2012) e Eagleton (2000) para discutirmos as mudanças epistemológicas suscitadas por perspectivas não eurocêntricas a respeito de África. Além disso, refletimos sobre o modo com que o viés colonial e escravagista é perpetuado em nossa sociedade brasileira que é, estruturalmente, racista. Nessa linha, os estudos de Kilomba (2019), Mbembe (2020), Ribeiro (2019) e Almeida (2019) serviram como aporte teórico de nossas discussões, considerando que raça, classe social e gênero precisam ser pensados de maneira interligada para que possamos entender o porquê de, até os dias de hoje, o Estado adotar políticas que massacram corpos e vidas negras. Ademais, propusemos um (re)encontro entre África e Brasil por meio das narrativas apresentadas e enunciadas por negros(as) em Emicida: AmarElo – É tudo pra ontem (2020) e Falas Negras (2020), problematizando o falso sentimento de mestiçagem harmoniosa que ainda vigora nas relações sociais brasileiras. Por fim, pudemos visualizar as cicatrizes e as feridas que continuam marcando as histórias dos africanos e de seus descendentes, mas que, nos timbres da alforria cultural, transformam- se em vozes de resistência ao sistema colonial e aos seus desdobramentos na contemporaneidade.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - MARCIA FONSECA DE AMORIM (Suplente)
Presidente - ROBERTA GUIMARAES FRANCO FARIA DE ASSIS - UFMG (Membro)
Interno - RODRIGO GARCIA BARBOSA (Membro)
Externo à Instituição - DANIEL MARINHO LAKS - UFSCAR (Suplente)
Externo à Instituição - CÍNTIA ACOSTA KÜTTER - UFRA (Membro)
Notícia cadastrada em: 04/09/2023 14:16
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