Apresentação

 

O programa de pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) começou suas atividades em 2019, com a oferta do curso de Mestrado. O objetivo do programa é formar mestres em filosofia capacitados tanto para o ensino quanto para a pesquisa em nível avançado, seja na história da filosofia, seja em seus problemas contemporâneos; assim como contribuir, por meio de suas pesquisas, para o aperfeiçoamento do debate filosófico nacional. O processo seletivo para o ingresso no mestrado ocorre uma vez por ano, ao longo do primeiro semestre (para iniciar o curso no segundo).

O programa está dividido em duas linhas de pesquisa.

 

A linha de pesquisa “História da Filosofia” define-se pela exegese de obras clássicas da tradição filosófica, reconstituição do debate acumulado sobre elas e análise de suas repercussões. Seu foco é apontar para o caráter multifacetado que concepções e propostas teóricas assumem ao longo da história da filosofia, notadamente com ênfase na teoria do conhecimento, ética e filosofia política, lógica e ontologia. Esta linha é composta por quatro projetos de pesquisa: “Teorias da Alma”; “Filosofia Árabe e Filosofia Cristã na formação do pensamento medieval”; “Os contratualismos e suas críticas” e “Kant e o idealismo alemão”. Longe de pretender incorporar em sua amplitude o vasto campo que pode ser designado como “história da filosofia”, esta linha de pesquisa – mais modestamente – se propõe recortá-lo a partir de alguns de seus aspectos e momentos, delineados pelos quatro projetos que lhe dão sustentação. Além de indicar a diversidade no tratamento da “história da filosofia”, esses projetos também garantem a aderência entre essa linha e as pesquisas individuais dos docentes que dela participam. Neste sentido, eles foram definidos para aglutinar os interesses da pesquisa individual de, pelo menos, dois docentes.

 

Essa diretriz também se aplica à relação entre a linha de pesquisa “Temas de Filosofia Contemporânea” e os projetos que lhe dão sustentação, desta forma, o PPGFil pretende garantir uma distribuição equilibrada e  coesa de seus docentes no âmbito de suas atividades de pesquisa e formação. A linha de pesquisa “Temas de Filosofia Contemporânea” almeja a reflexão filosófica sobre temas e problemas atuais, a interpretação e discussão do pensamento filosófico contemporâneo e a reconstituição do debate filosófico do tempo presente, tanto de modo interno ao próprio campo filosófico, quanto na interface com diversas outras áreas do conhecimento: educação, psicanálise, psicologia, direito, sociologia, economia, história, literatura, artes visuais, teatro e cinema. Essa linha é composta por três projetos de pesquisa: “Subjetividade e representação na Filosofia Contemporânea”; “Filosofia e não-filosofia no pensamento francês contemporâneo”; “Teoria crítica e Psicanálise”

Os projetos de pesquisa, por sua vez, são caracterizados da seguinte maneira.

 

Partindo da perspectiva segundo a qual a investigação sobre a alma (psykhé ou anima) encontra-se entre as mais importantes investigações pelo fato de ela ser o princípio natural responsável por distinguir todo um gênero de seres, a dizer, os seres dotados de vida, o projeto de pesquisa “Teorias da alma” visa contemplar os filósofos da antiguidade clássica e tardia tanto no que diz respeito às abordagens práticas quanto teoréticas da alma. Tendo em vista esta divisão em dois grandes eixos temáticos, ou seja, as questões concernentes à prática moral e as questões concernentes à natureza e seus princípios metafísicos, a alma mostra-se como o ponto de interseção entre os dois eixos apresentados. A afirmação aristotélica segundo a qual o ser humano é um animal político ou a afirmação platônica de que a vida boa é a vida justa, ilustram bem esta interseção. A partir da ideia de que o ser humano é dotado de um conjunto de faculdades que lhe permitem manter-se vivo (nutrir-se, mover-se, deliberar, etc.), uma série de questões são postas, tanto do ponto de vista da sua composição material, quanto voltadas para a natureza do princípio anímico. Com respeito à natureza do princípio responsável pelos movimentos e ações dos seres animados, a dizer, a alma, os grandes problemas discutidos nestes períodos voltam-se, no caso daqueles que afirmaram a alma como imaterial (Platão, Aristóteles, Alexandre, Plotino, Filopono, Temístio, etc.), para a dificuldade de demonstrar a sua relação com o corpo. Já no caso dos autores que reconheceram sua materialidade (Demócrito, Leucipo, Crisipo, Epicuro, Sêneca, Cícero, etc.), explicar os movimentos humanos que não implicariam nenhuma alteração material como, por exemplo, o conhecimento, a deliberação e, a imortalidade da alma. Portanto, o projeto “Teorias da alma” tem como objeto de investigação a produção filosófica circunscrita entre a antiguidade clássica e tardia, contemplando as escolas clássicas (Academia e Liceu) e helenísticas (Estoicismo, Epicurismo, Cinismo, Ceticismo, etc.), os filósofos neoplatônicos e peripatéticos, e os primeiros inseridos no debate cristão da antiguidade (Orígenes, Fílon de Alexandria, etc.) e as análises e apropriações contemporâneas sobre o tema. Atuam nesse projeto de pesquisa os docentes: André Chagas Ferreira de Souza; Arthur Klik de Lima; Meline Costa Sousa.

 

O projeto de pesquisa “Filosofia Árabe e Filosofia Cristã na formação do pensamento medieval” parte da constatação de que a filosofia medieval, durante muitos séculos, foi alvo de ataques e acusações pautados, segundo alguns historiadores da filosofia, na sua irrelevância filosófica. Deste modo, reduziu-se as inúmeras obras produzidas pelos filósofos deste período a meros textos de teologia. Desconsiderou-se, portanto, a) as contribuições filosóficas dos autores em questão e b) a pluralidade das tradições filosóficas árabe, judaica e cristã, as quais fundaram, cada uma a seu tempo, o pensamento medieval. Tendo isto em vista e em consonância com as novas abordagens historiográficas, o projeto intitulado “A filosofia árabe e a filosofia cristã na formação do pensamento medieval” visa demonstrar e explorar o pensamento filosófico de duas tradições, a saber, as tradições árabe e cristã. De um lado, a formação da tradição árabe, em seu movimento transformação da antiguidade, sobretudo, do pensamento de Aristóteles. De outro lado, a tradição cristã orientada pelas escolas dos primeiros séculos da era cristã e orientada, em larga medida, pelo pensamento de Agostinho. Tem destaque neste projeto de pesquisa a constituição do que temos denominado aqui de tradição árabe. Composta por um grupo específico de autores muçulmanos e judeus que escreveram suas obras em língua árabe, divide-se em dois grandes períodos, um primeiro momento considerado formativo (VIII/II-X/IV), que marca o início da produção filosófica em língua árabe; o que significa dizer que, ao longo destes séculos, tem-se a formação de um vocabulário e de um modo de fazer filosofia que será aquele sistematizado por Avicena em suas obras. A partir de Avicena ou Ibn Sina (980-1037), o divisor de águas da filosofia medieval árabe do qual autores posteriores como Al-Gazali e Averróis valeram-se tanto dos conceitos estabelecidos em suas obras quanto das suas teorias metafísica, física e psicológica, seja apropriando-se delas ou combatendo-as, tem-se o início do segundo grande período. Dentre as teorias deste período estão a defesa da criação por meio de causas agentes intermediárias, a distinção entre essência e existência e a sistematização dos sentidos internos da alma. Com o movimento da translatio studiorum, a filosofia árabe passa ao ambiente cristão a partir do século XII.A epistemologia, a psicologia, a metafísica e a cosmologia, adquirem grande centralidade nas universidades latinas. Algumas das importantes discussões do século XIII ganham força quando a presença dos textos da falsafa(principalmente, Avicena e Averróis) é confrontada e, em alguns casos, assimilada, pela tradição cristã.Este aspecto pode ser mais diretamente percebido na marcante discussão a respeito do intelecto que se estabelece no seio da universidade de Paris, que nos chega de maneira fortemente marcada pela obra de Tomás. Neste sentido, longe de restringir o escopo da proposta a Tomás de Aquino e sua leitura dos árabes, este projeto pretende contemplar de maneira ampla, o movimento de leitura e transformação pela qual passam os conceitos da antiguidade nas mãos dos medievais, que estarão, em sua maioria, presentes no século XIII. O intercâmbio buscado neste projeto entre a filosofia árabe e cristã visa possibilitar aos docentes e alunos envolvidos uma compreensão mais profunda dos autores destes períodos, bem como a recepção da filosofia árabe pelos autores cristãos. Destacam-se três grandes movimentos que podem delinear as perspectivas de pesquisa contempladas neste projeto de pesquisa: 1. A obra de Agostinho e da tradição marcada por sua influência; 2. A filosofia árabe; a recepção da filosofia antiga pelos árabes; e sua recepção pelos latinos; 3. A formação do debate a respeito da recepção destas tradições no século XIII, particularmente na obra de Tomás e em seu debate posterior. Atuam nesse projeto de pesquisa os docentes: Arthur Klik de Lima; Meline Costa Sousa.

 

O projeto de pesquisa “Os contratualismos e suas críticas” tem por objetivo analisar a relação entre as teorias contratualistas modernas e suas críticas e as teorias neocontratualistas contemporâneas e suas críticas. Deste modo, a investigação a ser levada a cabo pode ser abordada a partir de quatro eixos principais: 1. A análise da função do contrato social na fundamentação do Estado nas teorias contratualistas clássicas (como as de Hobbes, Locke, Rousseau e Kant); 2. O exame das críticas feitas a tal projeto de fundamentação (como as de Hume, Burke, Fichte, Schelling e Hegel); 3. O estudo acerca das funções do contrato social na proposição de princípios de justiça ou de vínculos societários nas teorias neocontratualistas contemporâneas (Rawls, Nozick, Gauthier, Pettit); 4. A apreciação das críticas feitas às diversas funções que poderiam ser desempenhadas pelo contrato social nas teorias neocontratualistas (seja pelos marxistas analíticos, pelos comunitaristas, pelas feministas, pelos multiculturalistas, ou mesmo por versões não contratualistas do liberalismo ou do republicanismo). Acerca desta relação da filosofia política clássica com a filosofia política contemporânea, indaga-se, em especial: I. Sobre a concepção de sociedade presente nestas teorias (se há semelhanças – e, em caso positivo, quais são elas – entre os traços comuns nas distintas concepções de sociedade presentes no contratualismo moderno e no neocontratualismo contemporâneo (por exemplo: se os neocontratualismos, que não pretendem fundamentar o Estado, partilham de certos traços presentes nas visões contratualistas da sociedade, como o fato de a associação política ter apenas um papel instrumental para a obtenção de finalidades já decididas antes do momento em que ocorre tal associação – seja histórica ou ficticiamente); assim como se há – e quais seriam – os traços comuns nas visões de sociedade não contratualistas. II. Sobre a concepção de indivíduo contida nestas teorias (isto é, sobre o quanto seria correto falar de uma concepção de indivíduo pré-social nas teorias contratualistas e neocontratualistas, frente a uma concepção supostamente intersubjetiva de indivíduo nas teorias que recusam o recurso ao contrato). Atuam nesse projeto de pesquisa os docentes: Amaro de Oliveira Fleck; Emanuele Tredanaro; Flavio Fontenelle Loque; João Geraldo Martins da Cunha; Marcelo Sevaybricker Moreira, Thiago Aguiar Simim.

 

O objetivo do projeto de pesquisa “Kant e o idealismo alemão” é analisar as mais influentes propostas do idealismo no contexto da filosofia alemã dos séculos XVII I e XIX, bem como suas matrizes filosóficas e interlocuções críticas. A investigação salienta, entre outros, os seguintes focos: 1. A reconstrução histórico-filosófica do legado deixado ao idealismo alemão tanto pelo racionalismo moderno continental, quanto pelo empirismo britânico; 2. A indagação e contextualização das reelaborações do idealismo transcendental e do idealismo dialético, com destaque nas reações críticas; 3. A identificação e análise de questões inerentes à relação entre razão e experiência, subjetividade e intersubjetividade, conhecimento e consciência, espírito e liberdade, etc. Nesse horizonte, examinam-se, principalmente, as especificações do estatuto teórico das faculdades de conhecimento, pormenorizando continuidades e rupturas com a tradição filosófica. Nesse sentido, tanto o criticismo kantiano como o idealismo alemão clássico são investigados a partir de seu diálogo com a reflexão filosófica da modernidade bem como com as interpretações e resgates por vertentes teóricas contemporâneas. Atuam nesse projeto de pesquisa os docentes: Alessandro Pinzani; Emanuele Tredanaro; Federico Orsini; João Geraldo Martins da Cunha.

 

O projeto de pesquisa “Subjetividade e representação na filosofia contemporânea” propõe a leitura atenta de parcela significativa dos pensadores que compõem a chamada filosofia contemporânea e revela, de maneira constitutiva, a presença de temas que deram origem e caracterizaram o pensamento do nosso presente. Dentre as várias questões que a filosofia contemporânea herda do debate moderno, aquela que diz respeito à subjetividade permite considerar eixos estruturantes de encaminhamentos filosóficos que costumam ser considerados distintos, mas que guardam problemas em comum e que, a esse título, podem apontar para o território de um diálogo não apenas possível, mas expressivo. Reconhece-se aqui que a circunscrição desse território comum pode ser imputada ao conceito de representação e aos modos de sua incidência, seja ela assumida ou criticada, no problema da necessidade de referir à subjetividade a fundamentação da reflexão filosófica. Nesse sentido, este projeto de pesquisa propõe investigar desdobramentos contemporâneos dessa questão elegendo, para tanto, os seguintes percursos: 1. A crítica de Frege ao psicologismo em lógica; 2. A retomada da subjetividade transcendental no contexto da nova lógica pelo Tractatus logico-philosophicus; 3. A recepção dos idealismos modernos (Descartes e Kant) na fenomenologia transcendental husserliana; 4. A crítica à noção de sujeito na analítica existencial de Heidegger; 5. A elaboração dos conceitos de subjetividade e consciência no pensamento de Sartre; 6. O projeto de superação das dicotomias clássicas em Merleau-Ponty; 7. A noção de acontecimento como crítica à noção de sujeito em Deleuze; 8. A crítica do sujeito como ilusão da linguagem em Nietzsche; 9. A crítica à noção de sujeito de conhecimento e de verdade em Foucault; 10. A concepção de subjetividade como duração em Bergson; 11 A produção de um novo conceito de sujeito na teoria lacaniana; 12. As concepções de subjetividade oriunda das mais recentes abordagens em filosofia das emoções. Atuam nesse projeto de pesquisa os docentes: Alexandre Filordi de Carvalho; Felipe Nogueira de Carvalho; Léa Carneiro Silveira; Luiz Roberto Takayama; Renato dos Santos Belo.

 

O projeto de pesquisa “Filosofia e não-filosofia no pensamento francês contemporâneo” parte da premissa de que os filósofos franceses contemporâneos redefiniram a noção de um território próprio da filosofia e, mais além, a própria noção de território. A singularidade da abordagem de condomínios, à primeira vista, exteriores à investigação filosófica, traz-nos a questão da interface filosofia e não filosofia. Indiquemos brevemente alguns momentos significativos. Em sua Fenomenologia da Percepção, Merleau-Ponty define a verdadeira filosofia como “reaprender a ver o mundo”, no que ela não se diferenciaria, em sua meta, de uma história narrada. A própria noção de uma ontologia indireta, apresentada por Merleau-Ponty, só é compreensível no horizonte desse contato da filosofia com a não filosofia. Na mesma direção, Deleuze, em O que é a filosofia?, define a filosofia como arte de criar conceitos, concebendo-a como uma atividade tão criativa quanto as artes, ao mesmo tempo em que atribui às artes a função de pensar tanto quanto o faz a filosofia. Se, como quer Deleuze, o percepto e o afecto são potências propriamente artísticas inseparáveis do conceito filosófico, a não filosofia se põe assim como essencial à filosofia. Sob outro aspecto, ao conceber um domínio não-filosófico e pré-filosófico como pressuposto ou condição interna da filosofia, Deleuze poderá afirmar que “o não filosófico está talvez mais no coração da filosofia que a própria filosofia”. Para aqueles que o acusavam de ser um “meio” historiador ou um “meio” filósofo, Foucault afirmava sua atividade propriamente filosófica através de sua articulação com a esfera não filosófica da história, maneira de “liberar o pensamento daquilo que ele pensa silenciosamente, e permitir-lhe pensar diferentemente.” Sartre, por seu turno, numa de suas últimas entrevistas, ao avaliar o conjunto de sua obra, assim se pronuncia: “tudo o que escrevi foi, ao mesmo tempo, filosofia e literatura, não justapostas, mas cada elemento dado é, ao mesmo tempo, literário e filosófico”. Nota-se, assim, uma flagrante tentativa de reelaboração do discurso e do exercício filosófico. Esse traço comum, notado em quase todos os filósofos franceses contemporâneos, é reforçado pelas suas constantes investidas em campos alheios ou exteriores a uma certa delimitação estrita da filosofia. Tanto assim que frequentam os textos desses filósofos áreas tão distintas quanto a psicologia, a psicanálise, a história, a literatura, a pintura, o cinema e a política. Trata-se nesse projeto de pesquisa de levar em conta esses momentos privilegiados em que a filosofia se põe nessa espécie de região de fronteira. Revela-se nesse esforço o próprio estatuto do discurso filosófico contemporâneo. Atuam nesse projeto de pesquisa os docentes: Alexandre Filordi de Carvalho; Luiz Roberto Takayama; Renato dos Santos Belo.

 

O projeto de pesquisa “Teoria crítica e Psicanálise” assume como seu ponto de partida o fato de que, desde seus primórdios, a teoria crítica da sociedade considerou a psicanálise como um campo do conhecimento imprescindível para a compreensão das tendências sociais, isto é, para a construção de um diagnóstico do tempo presente, sobretudo pela sua capacidade de mostrar o quanto estão interiorizadas as coações sociais. O projeto de pesquisa articula-se, assim, em dois momentos principais: 1. Por um lado, visa reconstruir a trajetória das pesquisas psicanalíticas no interior da teoria crítica da sociedade, inquirindo tanto sobre os distintos diagnósticos acerca das tendências subjetivas (isto é, sobre as transformações no âmbito da subjetividade ou da própria constituição subjetiva ao longo do desenvolvimento do capitalismo tardio) quanto sobre as funções desempenhadas pela psicanálise em cada fase histórica da teoria crítica (buscando compreender o que leva as assim chamadas segunda e terceira geração de teóricos críticos a buscarem inspiração antes na psicologia do desenvolvimento, nas teorias de autores como Mead ou Piaget, do que na psicanálise freudiana, caso da primeira geração); 2. Por outro, busca aprofundar discussões entre a filosofia e a psicanálise, em especial pela análise da obra freudiana em seus conceitos, teses e argumentações (especialmente na metapsicologia e na teoria da cultura); pela consideração da leitura de cunho antipsicologista promovida por J. Lacan e de seu alcance para uma reflexão sobre os fenômenos sociais; e, por fim, pelo estudo das influências filosóficas tanto na constituição da teoria crítica quanto na da psicanálise. Atuam nesse projeto de pesquisa os docentes: Alessandro Pinzani; Amaro de Oliveira Fleck; Léa Carneiro Silveira; Marcelo Sevaybricker Moreira; Thiago Aguiar Simim.


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