Notícias

Banca de DEFESA: JULIANA BOTELHO DE CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA BOTELHO DE CARVALHO
DATA: 22/10/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de seminários - DCC
TÍTULO:

UMA INVESTIGAÇÃO DO CUSTO ENVOLVIDO NA IDENTIFICAÇÃO MANUAL DE MUTANTES EQUIVALENTES


PALAVRAS-CHAVES:

Teste de mutação; Mutantes equivalentes; Custo da análise manual.


PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Ciência da Computação
RESUMO:

O teste de mutação consiste em mudar o sistema de software a ser testado por meio da aplicação de operadores de mutação. Como resultado, a aplicação de tais operadores gera versões diferentes desse sistema. Essas versões são denominadas mutantes. Os mutantes são utilizados para verificar se os casos de teste, construídos para o sistema de software, são capazes de identificar essas alterações efetuadas no código original. Assim, a qualidade do conjunto de teste de unidade é verificada. Caso os testes de unidade sejam capazes de detectar todas as alterações, os mutantes são mortos e o conjunto de testes é suficiente; caso alguns mutantes não sejam mortos, é necessária a análise desses mutantes para verificar se novos casos de teste são necessários para detectar essas alterações ou se os mutantes vivos são equivalentes ao código original, ou seja, se geram a mesma saída que o código original. Um problema do teste de mutação é o custo envolvido em identificar se esses mutantes são equivalentes ao sistema de software original. A identificação dos mutantes equivalentes é indecidível, portanto, normalmente a análise é conduzida manualmente, o que consome horas de um analista para efetuar essa checagem dos códigos. Dessa forma, esta pesquisa investigou o custo envolvido na análise manual dos mutantes para a verificação da equivalência entre os códigos original e mutante. Tal custo está atrelado ao fator humano da análise e não ao custo computacional da geração dos mutantes. Como os operadores de mutação geram muitos mutantes, é considerado o custo computacional para executar o conjunto de teste para cada mutante. Já a análise dos mutantes vivos implica no custo humano. Dessa forma, para verificar o custo manual da análise, a ferramenta DiffMutAnalyze foi desenvolvida, a fim de comparar a análise manual com a análise utilizando uma ferramenta para auxiliar a inspeção dos mutantes com os códigos originais. Dessa forma, é possível verificar o tempo gasto com a análise manual e verificar a diferença dessa análise com a análise por meio de uma ferramenta de apoio computacional. Tal ferramenta tem o propósito possibilitar que programas originais e mutantes sejam comparados lado a lado, facilitando a análise manual dos mutantes, uma vez que na ferramenta, o local da mutação é evidenciado para o usuário. Para realizar essa comparação das análises manual e por meio da DiffMutAnalyze, um experimento foi conduzido. Além disso, outro experimento foi realizado para verificar o uso da DiffMutAnalyze e verificar se a utilização dessa ferramenta pode auxiliar no processo do teste de mutação. Como resultado do experimento para verificar o custo da análise manual dos mutantes, em geral, os sujeitos participantes do experimento gastaram em média 31 minutos e 30 segundos para realizar a análise manual dos mutantes, quando a análise foi realizada por meio da DiffMutAnalyze, o tempo médio foi de 14 minutos. Dessa forma, a análise realizada por meio da DiffMutAnalyze, foi reduzida em mais de 50% do tempo. Portanto, a análise manual dos mutantes é dispendiosa e a utilização de uma ferramenta para auxiliar a verificação da identificação dos mutantes equivalentes, reduz o custo dessa análise. Por meio do experimento para verificar se a DiffMutAnalyze pode auxiliar no processo do teste de mutação, foi verificado que a ferramenta ajuda na realização do teste de mutação, uma vez que a mutação do código original é realizada automaticamente e os mutantes sobreviventes aos testes de unidades são disponibilizados para inspeção. Com isso, a comparação dos códigos original e mutante se torna mais rápida, pois na ferramenta, os códigos são disponibilizados automaticamente e a alteração efetuada é identificada pela DiffMutAnalyze. Assim, o analista não necessita procurar o local da alteração realizada pelos operadores de mutação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - RAFAEL SERAPILHA DURELLI (Membro)
Interno - RICARDO TERRA NUNES BUENO VILLELA (Suplente)
Interno - PAULO AFONSO PARREIRA JUNIOR (Membro)
Externo ao Programa - MARLUCE RODRIGUES PEREIRA - DCC (Membro)
Externo à Instituição - VINICIUS HUMBERTO SERAPILHA DURELLI - USP (Membro)
Externo à Instituição - LUCAS BUENO RUAS DE OLIVEIRA - IFSP (Membro)
Externo à Instituição - ELDER JOSE REIOLI CIRILO - UFSJ (Suplente)
Notícia cadastrada em: 30/10/2019 13:11
SIGAA | DGTI - Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação - Contatos (abre nova janela): https://ufla.br/contato | © UFLA | appserver2.srv2inst1 05/05/2024 19:35